quinta-feira, 2 de junho de 2011

ESTUDO BETESDA

PRIMEIRA EPÍSTOLA DE PAULO AOS CORÍNTIOS
INTRODUÇÃO
Data: 54-55 A.D.
Propósito: Chamá-los a terem uma vida de santidade (1.2).
Autor: Apóstolo Paulo

Quem foi Paulo?
• Atos 7.58–8.3
• Atos 9
• Atos 22
• Filipenses 3.5,6
As correspondências de Paulo a Corinto podem ser contabilizadas pelo menos em três cartas, sendo que, provavelmente, uma delas se perdeu (1 Co 5.9). A Igreja de Corinto foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária, tendo como registro histórico Atos 18.1-17.
A cidade de Corinto era cheia de contrastes: ao mesmo tempo pervertida e culta. O templo da deusa mitológica Afrodite era muito famoso e frequentado por causa das suas sacerdotisas, que se prostituíam com os adoradores da deusa. Houve um tempo em que, no templo de Afrodite, chegaram a existir mil sacerdotisas.
Corinto passou a ser uma cidade cujo nome era pejorativo. “Corintianizar” era uma ofensa que podia significar “vai para o diabo” ou “iniciar-se nas práticas imorais”, assim como “enfermidade coríntia” representava as doenças transmitidas sexualmente. Essa fama se devia ao fato de Corinto ser muito movimentada comercialmente. Era uma cidade portuária, que também ligava o comércio do Oriente com o Ocidente. Havia um grande auditório musical (Odeon) localizado em Corinto, com capacidade para dezoito mil pessoas sentadas. Outra característica da cidade era que nela ficavam os principais monumentos de Apolo (deus grego que representa o ideal de beleza masculina). Isso significava que a homossexualidade também se constituía em uma prática desse lugar.
Os mercadores preferiam transportar seus produtos por Corinto a arriscar uma viagem perigosa pela rochosa costa sul da Acaia. Corinto sempre estava cheia de marinheiros de todos os cantos do mundo. Por tudo isso, humanamente falando, Corinto não era o lugar ideal para se fundar uma Igreja, mas essa não foi e não é a visão de Deus.

Ocasião:
Paulo tinha ido para Éfeso depois de sair de Corinto (At 18.19), mas somente para fazer uma visita rápida e pregar na sinagoga. Levou, então, consigo Áquila e Priscila, seus hospedeiros e companheiros de trabalho em Corinto fazendo tendas, e os deixou em Éfeso. Depois disso, Paulo tirou outra licença e viajou até Jerusalém, visitou a Igreja de Antioquia, onde passou algum tempo (At 18.23), e partiu para seu terceiro período missionário, visitando as igrejas da Galácia e da Frígia, até chegar novamente a Éfeso, quando, então, escreveu a Primeira Carta aos Coríntios.
Enquanto Paulo estava de licença, Apolo, de Alexandria, entrou em cena e passou algum tempo em Éfeso, sendo um orador muito eloquente (At 18.24-27) e se dispôs a ir para Acaia visitar os crentes de Corinto, sendo recomendado pela Igreja de Éfeso (At 18.27). Quando Paulo chegou a Éfeso, Apolo já tinha partido.
Em Éfeso, Paulo ficou sabendo das dificuldades da Igreja de Corinto através da família de Cloe (1 Co 1.11), e essas notícias preocuparam muito o apóstolo, que decidiu enviar Timóteo a Corinto a fim de resolver o problema. Antes de chegar a Corinto, Timóteo ficou sabendo de mais problemas dessa igreja. Os próprios membros da igreja de Corinto resolveram escrever a Paulo pedindo orientação (1 Co 7.1), e essa correspondência foi levada a Paulo por Estéfanes, Fortunato e Acaico (1 Co 16.12). Diante dessa realidade, Paulo questionou o fato de ter enviado Timóteo (1 Co 16.10,11) e escreveu 1 Coríntios.
Assim, essa Primeira Carta foi escrita a partir de Éfeso (Terceira Viagem Missionária do Apóstolo Paulo – Atos 18.1ss).

Esboço:
Saudações e Ações de Graças - 1.1-9
• Saudação - 1.1-3
• Ação de graças pelas riquezas espirituais da igreja de Corinto - 1.4-9
Falhas sérias são reprovadas - 1.10 – 6.20
• Divisões e facções - 1.10 – 4.21
o Cristo não está dividido - 1.10-17
o A pregação da cruz - 1.18-31
o Pregação de Paulo em Corinto - 2.1-5
o A verdadeira sabedoria - 2.6-16
o Divisões, sinal de falta de espiritualidade - 3.1-4
o Concepção certa dos ministros cristãos - 3.5-9
o Edificação sobre o único fundamento - 3.10-15
o O templo de Deus - 3.16,17
o Concepção certa dos ministros cristãos (continuação) - 3.18-4.17
o Aviso aos “inchados” - 4.18-21
• Tolerância à grosseira imoralidade - 5.1-13
• Litígio perante tribunais pagãos - 6.1-11
• Fornicação com prostitutas - 6.12-20
Paulo responde a uma carta dos coríntios a ele - 7.1–14.40
• Perguntas sobre o casamento - 7.1–40
• Limites da liberdade cristã - 8.1–11.1
o O problema da carne oferecida aos ídolos - 8.1-13
o A necessidade de tolerância e autodisciplina - 9.1-27
o O exemplo admoestatório dos filhos de Israel - 10.1-15
o A mesa do Senhor e os altares pagãos são incomparáveis - 10.16-22
o Aviso prático sobre esse problema particular - 10.23–11.1
• O véu das mulheres na adoração pública - 11.2-16
• Desordem e desconsideração à mesa do Senhor - 11.17-34
• A respeito dos dons espirituais - 12.1–14.40
o Diversidade dos dons originados em um único Espírito - 12.1-30
o Exaltação do amor, o dom mais excelente - 12.31–13.13
o O uso correto dos dons espirituais - 14.1-40
A ressurreição corporal - 15.1-58
• A ressurreição de Cristo, um fato central na fé - 15.1-20
• Sequência dos acontecimentos - 15.21-28
• A ressurreição e o sofrimento do crente - 15.29-34
• Distinção entre o corpo atual e o corpo ressuscitado - 15.35-49
• Vitória completa sobre a morte - 15.50-58
Conclusão - 16.1-24
• Coleta para os santos pobres de Jerusalém - 16.1-4
• Os planos de Paulo de visitar a Corinto - 16.5-9
• Exortações, orientações e saudações - 16.10-24
Pr Fulvio Santos

A Jesus Cristo seja toda honra e glória!

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