sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

PROFESSOR DE 48 ANOS CASA-SE COM ALUNA DE 24

Tabita nasceu em Riga, capital da Letônia, quatro anos antes da independência do país e no ano em que o governo promoveu a reforma agrária, em 1922. O pai dela era pastor e batizou a própria filha quando ela era uma adolescente de 13 anos. Com a ocupação da Letônia pela Rússia em junho de 1940, a família do pastor Carlos Kraul refugiou-se no Brasil e fixou-se no interior do Estado de São Paulo.

Quando era aluna do Colégio Batista de São Paulo, Tabita ouviu o presidente da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira falar sobre missões. Atraída por esse ministério, a mocinha estrangeira matriculou-se no Seminário Teológico Betel, no Rio de Janeiro, e apresentou-se à junta na expectativa de ser enviada à Bolívia como missionária. Mas o plano não deu certo por culpa do próprio pastor que despertou nela a vocação missionária. Então diretor e um dos professores do seminário, esse homem de Deus mandou chamar Tabita para comparecer ao seu gabinete. Uma escrivaninha separava o solteirão José de Miranda Pinto, de 48 anos, de Tabita, que tinha a metade da idade de seu interlocutor. Sem mais nem menos, o professor perguntou à aluna: “Você quer se casar comigo?” Algum tempo depois, também sem mais nem menos, a moça deu resposta positiva.

Em agosto de 1946, quatro meses antes do casamento, o casal de noivos assinou um documento muito mais sério que o documento de casamento civil exigido pela lei. Deram-lhe o solene título de Contrato de amor.

O pai de José de Miranda Pinto era um engenheiro da antiga Leopoldina Railway, homem de posses, que se converteu numa Igreja Batista em Campos, RJ, onde nasceu o filho, em 1898. Embora tivesse sido batizado aos 14 anos de idade, Miranda Pinto foi uma vocação tardia. Ordenou-se em junho de 1934, aos 36, deixando a carreira de engenharia. Foi pastor da Igreja Batista do Meier por longos 30 anos. Estudou teologia no Eastern Baptist Theological Seminary, nos Estados Unidos e fundou a Associação Evangélica de Fé, o Seminário Teológico Betel, o Recolhimento Betel e o Colégio do Seminário Betel. Se Miranda Pinto não tivesse morrido em dezembro de 1967, o casal estaria comemorando o 59º aniversário de Contrato de Amor no próximo dia 5 de agosto.

Tabita Kraul Pinto, hoje com 82 anos, liberada da direção executiva dos empreendimentos fundados pelo casal, continua desenvolvendo seu ministério de aconselhamento e de oração (uma rede de quase cem intercessores).

O Seminário Betel tem formado muitos pastores piedosos e de forte visão evangelística e missionária, de várias denominações. O Recolhimento Betel persiste por 65 anos, abrigando hoje 25 senhoras. O atual diretor da instituição é Neander Kraul de Miranda Pinto, o mais velho dos três filhos.

Contrato de amor

Cônscios de que foi pela vontade e graça de Deus que os seus corações foram unidos em amor, e que Deus tem um propósito a realizar através dessa união, com alegria e inteira dependência de Deus, José de Miranda Pinto e Tabita Kraul, voluntária e solenemente subscrevem o seguinte pacto:

1. Manter e cultivar todos os dias de sua vida conjugal o mais sincero, puro e forte amor recíproco;

2. Repartir entre si todos os bens e males que, pela Providência divina, lhes forem permitidos. Serão parceiros por igual no gozo e nos pesares, na riqueza e na pobreza, na boa e má fama, nas lutas e vitórias, nas glórias e humilhações que a vida lhes oferecer;

3. Viver exclusivamente para a honra e glória de Deus e o bem da humanidade. Nenhum deles contará a sua vida por preciosa se o Senhor a exigir, nem murmurará contra quaisquer actos da Providência, embora lhes pareçam estranhos, inexplicáveis ou severos;

4. Viver juntos a vida de fé, estimulando-se mutuamente à confiança nas promessas de Deus, de modo a provar a este mundo, pelo exemplo e pela palavra, que Deus existe e é galardoador daqueles que o buscam;

5. Viver, pela graça de Deus, sempre felizes no Senhor, forcejando por que cada dia da sua vida conjugal seja mais feliz que o anterior, pela reciprocidade do amor, da confiança e do respeito;

6. Aplicar-se diariamente ao estudo e meditação da Palavra de Deus e à prática da oração, colocando sempre as coisas espirituais e eternas em primeiro lugar, todos os dias e em todas as suas relações e empreendimentos;

7. Renunciar, como peregrinos nesta terra, todas as riquezas deste mundo, para só cuidarem de acumular as celestiais. Não fecharão jamais a sua bolsa aos pobres, nem dirão que coisa alguma que o Senhor lhes der é sua própria, mas de quantos delas precisarem, especialmente órfãos e viúvas;

8. O lar de José e Tabita será sempre lar para os pais de José e Tabita;

9. Este contrato tem a duração de uma vida, e só a morte de uma das partes poderá anulá-lo.

Rio, 5 de agosto de 1946.

José de Miranda Pinto Tabita Kraul









Fanáticos ou Defensores da Verdade?


John Kennedy

Em tempos como o nosso é fácil alguém parecer fanático, se mantém uma firme convicção sobre a verdade e quando se mostra cuidadoso em ter certeza de que sua esperança procede do céu. Nenhum crente pode ser fiel e verdadeiro nesses dias, sem que o mundo lhe atribua a alcunha de fanático. Mas o crente deve suportar esse título. É uma marca de honra, embora a sua intenção seja envergonhar. É um nome que comprova estar o crente vinculado ao grupo de pessoas das quais o mundo não era digno, mas que, enfrentando a ignomínia por parte do mundo, fizeram mais em benefício deste do que todos aqueles que viviam ao seu redor. O mundo sempre sofre por causa dos homens que honra. Os homens que trazem misericórdia ao mundo são os que ele odeia.

Sim! Os antigos reformadores eram homens fanáticos em sua época. E foi bom para o mundo eles terem sido assim. Estavam dispostos a morrer, mas não comprometeriam a verdade. Submeter-se-iam a tudo por motivo de consciência, mas em nada se sujeitariam aos déspotas. Sofreriam e morreriam, mas temiam o pecado. Esse fanatismo trouxe liberdade para a sua própria terra natal, como bem demonstra o exemplo dos reformadores escoceses. O legado deixado por esses homens . cujo lar eram as cavernas na montanha e cuja única mortalha era a neve, que com freqüência envolvia seus corpos quando morriam por Cristo . é uma dádiva mais preciosa do que todas as oferecidas por reis que ocuparam o trono de seus países ou por todos os nobres e burgueses que possuíam suas terras. Sim, eles eram realmente fanáticos, na opinião dos zombadores cépticos e perseguidores cruéis; e toda a lenha com a qual estes poderiam atear fogueiras não seria capaz de queimar o fanatismo desses homens de fé.

Foram esses implacáveis fanáticos, de acordo com a estimativa do mundo, que encabeçaram a cruzada contra o anticristo, quando na época da Reforma desceu fogo do céu e acendeu em seus corações o amor pela verdade. Esses homens, através de sua inabalável determinação, motivados por fé viva, venceram em épocas de severas provações, durante as quais eles ergueram sua bandeira em nome de Cristo. Um lamurioso Melanchthon teria barganhado o evangelho em troca de paz. A resoluta coragem de um Lutero foi necessária para evitar esse sacrifício. Em todas as épocas, desde o início da igreja, quando a causa da verdade emergiu triunfante sobre o alarido e a poeira da controvérsia, a vitória foi conquistada por um grupo de fanáticos que se comprometeram solenemente na defesa dessa causa.

Existe hoje a carência de homens que o mundo chame de .fanáticos.. Homens que possuem pulso fraco e amor menos intenso pouco farão em benefício da causa da verdade e dos melhores interesses da humanidade. Eles negociarão até sua esperança quanto à vida por vir em troca da honra proveniente dos homens e da tranqüilidade resultante do comprometimento do evangelho. Há muitos homens assim em nossos dias, mesmo nas igrejas evangélicas e na linha de frente do evangelicalismo; homens que se gloriam de uma caridade indiscriminada em suas considerações, de um sentimento que rejeita o padrão que a verdade impõe; homens que aprenderam do mundo a zombar de toda a seriedade, a queixarem- se da escrupulosidade de consciência e a escarnecer de um cristianismo que se mantém através da comunhão com os céus! Esses têm os seus seguidores. Um amplo movimento emergiu afastado do cristianismo vital, de crenças fixas e de um viver santo. As igrejas estão sendo arrastadas nessa corrente. Aproxima- se rapidamente o tempo em que as únicas alternativas serão ou a fé viva ou o cepticismo declarado.

Uma violenta maré se abate sobre nós nessa crise, e poucos mostram-se zelosos em resistir. Não podemos prever qual será o resultado nas igrejas, nas comunidades e nos indivíduos, tampouco somos capazes de tentar conjeturá-lo sem manifestar sentimentos de tristeza. Contudo, uma vitória segura é o destino da causa da verdade. E, até que chegue a hora de seu triunfo, aqueles que atrelaram seus interesses à carruagem do evangelho perceber ão que fazem parte de um grupo que está diminuindo, enquanto avançam até àquele dia; seu sentimento de solidão se aprofundará, enquanto seus velhos amigos declinarão à negligência, a indiferença se converterá em zombaria, e as lamúrias se transformar ão em amarga inimizade. Eles levarão adiante a causa da verdade somente em meio aos escárnios dos incrédulos e às flechas dos perseguidores.

Mas nenhum daqueles que amam a verdade . aqueles cujos olhos sempre descansaram na esperança do evangelho . deve acovardado fugir das provações. Perecer lutando pela causa da verdade significa ser exaltado no reino da glória. Ser massacrado até à morte, pelos movimentos de perseguição, significa abrir a porta da prisão, para que o espírito redimido passe da escravidão ao trono. Em sua mais triste hora, aquele que sofre por causa da verdade não deve recusar a alegria que os lampejos da mensagem profética trazem ao seu coração, quando brilham através das nuvens de provação. O seu Rei triunfará em sua causa na terra e seus amigos compartilharão da glória dEle. Todas as nações sujeitar-se-ão ao seu domínio. As velhas fortalezas de incredulidade serão aniquiladas até ao pó. A iniqüidade esconderá sua face envergonhada. A verdade, revelada dos céus, receberá aceitação universal e será gloriosa no resplendor de seu bendito triunfo aos olhos de todos.

AMPARE UM REFUGIADO NORTE-COREANO

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

POR QUE TARDA O PLENO AVIVAMENTO? - LEONARD RAVENHILL

 Por Que Tarda O Avivamento?

Harnack definiu o cristianismo como “algo muito simples e muito sublime: viver no tempo e na eternidade sob o olhar de Deus, e com a ajuda dele”.

Ah, se os crentes pudessem estar cônscios da eternidade! Ah, se pudéssemos viver cada momento sob o olhar de Deus, se pudéssemos viver tendo sempre em mente o juízo final, e vender tudo que vendemos tendo em mente o juízo final, e fazer todas as nossas orações, dar o dízimo de tudo que possuímos, tendo em mente o juízo final; e se nós pregadores preparássemos nossas mensagens com um olho voltado para a humanidade perdida e outro para o trono do juízo final, então experimentaríamos um avivamento operado pelo Espírito Santo que abalaria esta terra, e que em pouco tempo salvaria milhões e milhões de vidas preciosas.

A baixa moralidade prevalente hoje em dia, bem como as tentativas das diversas seitas e cultos de dominar o mundo, deveriam deixar-nos alarmados. Alguém já disse, e com muita razão, que existem apenas três tipos de pessoas no mundo hoje: os que têm medo, os que não conhecem a realidade o suficiente para chegar a ter medo, e os que conhecem a Bíblia. Sodoma — onde não havia Bíblia, nem pastores, nem folhetos, nem reuniões de oração, nem igrejas — pereceu. Como será que os Estados Unidos e a Inglaterra vão escapar da ira de Deus? Aqui temos milhões de bíblias, centenas de milhares de igrejas, um sem número de pregadores — e quanto pecado!

Os homens constroem nossos templos, mas não entram neles; imprimem bíblias, mas não as lêem; falam de Deus, mas não crêem nele; conversam a respeito de Cristo, mas não confiam nele para sua salvação; cantam nossos hinos, mas depois os esquecem. Onde é que vamos parar com tudo isso?

Em quase todos os seminários de estudos bíblicos hoje a igreja atual é descrita nos termos da carta aos efésios. Afirma-se que, apesar de toda a nossa carnalidade e pecado, estamos sentados com Cristo nos lugares celestiais. Que mentira! Somos efésios, sim, mas da Igreja de Éfeso do Apocalipse, aquela que abandonou o seu "primeiro amor". Fazemos concessões ao pecado em vez de fazermos oposição a ele. E nossa sociedade licenciosa, libertina, leviana nunca se curvará diante dessa igreja fria, carnal, crítica. Paremos de ficar procurando desculpas para nosso fracasso. A culpa pelo declínio da moralidade não é do cinema e da televisão. A culpa pela atual corrupção e depravação internacional é toda da igreja. Ela não é mais um espinho nas ilhargas do mundo. E não foi nos momentos de popularidade que a verdadeira igreja triunfou, mas, sim, nas horas de adversidade. Como podemos ser tão ingênuos a ponto de pensar que a igreja está apresentando aos homens o padrão estabelecido por Jesus no Novo Testamento, com esse baixo padrão de espiritualidade que ela ostenta.

Por que tarda o avivamento? A resposta é muito simples. Tarda porque os pregadores e evangelistas estão mais preocupados com dinheiro, fama e aceitação pessoal, do que em levar os perdidos ao arrependimento.

Tarda porque nossos cultos evangelísticos parecem mais shows teatrais do que pregação do evangelho.

O avivamento tarda porque os evangelistas de hoje têm receio de falar contra as falsas religiões.

Elias zombou dos profetas de Baal, e debochou da sua incapacidade de fazer chover. Seria melhor que saíssemos à noite (como fez Gideão), e derrubássemos os postes-ídolos dos falsos deuses, do que deixar de realizar a vontade de Deus. As seitas anticristãs e as religiões ímpias desta nossa hora final constituem um insulto contra Deus. Será que ninguém fará soar o alarme?

Por que não protestamos? Se tivéssemos metade da importância que julgamos ter e um décimo do poder que pensamos possuir, estaríamos recebendo um batismo de sangue, tanto quanto recebemos de água e fogo.

As portas das igrejas da Inglaterra se fecharam para João Wesley. E um de seus críticos disse que “ele e seus tolos pregadores leigos — esses grupos de funileiros, garis, carroceiros e limpadores de chaminés — estão saindo por aí a envenenar a mente das pessoas”. Que linguagem abusiva! Mas Wesley não tinha medo nem de homens nem de demônios. E se Whitefield era ridicularizado nas peças de teatro da Inglaterra da maneira mais vergonhosa possível, e se os cristãos do Novo Testamento foram apedrejados e sofreram todo tipo de ignomínia, por que será que nós, hoje em dia, não provocamos mais a ira do inferno, já que o pecado e os pecadores continuam sempre os mesmos? Por que será que somos tão gelados e enfadonhos? É bem verdade que pode haver muito tumulto sem avivamento. Mas, à luz do ensino bíblico e da história da igreja, não podemos ter avivamento sem tumulto.

O avivamento tarda porque não temos mais intensidade e fervor na oração. Há algum tempo, um famoso pregador, ao iniciar uma série de conferências, fez a seguinte declaração: “Vim para esta série de conferências com grande desejo de orar. Agora peço àqueles que gostariam de carregar junto comigo esse peso que ergam uma das mãos, e que ninguém seja hipócrita”.

Um bom número de pessoas levantou a mão. Mas, lá pelo meio da semana, quando alguns resolveram promover uma vigília, o grande pregador foi dormir. Que hipocrisia! Já não existe mais integridade. Tudo é superficial. O fator que mais retarda a vinda de um avivamento do Espírito Santo é essa ausência de angústia de alma. Em vez de buscarmos a propagação do reino de Deus, estamos fazendo mais propaganda. Que loucura! Quando Tiago (5.17) diz que Elias “orou”, estava acrescentando um valioso adendo à biografia dele registrada no Velho Testamento. Sem essa observação, ao lermos ali: “Elias profetizou”, concluiríamos que a oração não fez parte da vida dele.

Em nossas orações ainda não resistimos até o sangue; não mesmo. Como diz Lutero, “nem ao menos fizemos suar nossa alma”. Oramos com uma atitude tipo “o que vier está bom”. Deixamos tudo ao acaso. Nossas orações não nos custam nada. Nem mesmo demonstramos forte desejo de orar. Fica tudo na dependência de nossa disposição, e por isso oramos de forma intermitente e espasmódica.

A única força diante da qual Deus se rende é a oração. Escrevemos muito sobre o poder da oração, mas ao orar não temos aquele espírito de luta. Nós fazemos tudo: exibimos nossos dons espirituais ou naturais; expomos nossas opiniões, políticas ou religiosas; pregamos sermões ou escrevemos livros para corrigir desvios doutrinários. Mas quem quer orar e atacar as fortalezas do inferno? Quem irá resistir ao diabo? Quem quer privar-se de alimento, descanso e lazer, para que os infernos o vejam lutando, envergonhando os demônios, libertando os cativos, esvaziando o inferno, e sofrendo as dores de parto para deixar atrás de si uma fileira de pessoas lavadas pelo sangue de Cristo?

Em último lugar, o avivamento tarda porque roubamos a glória que pertence a Deus. Reflitamos um pouco sobre essas palavras de Jesus: “Eu não aceito glória que vem dos homens”. “Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros, e contudo não procurais a glória que vem do Deus único?” (Jo 5.41,44.) Chega de toda essa autopromoção nos púlpitos. Chega de tanto exaltar “meu programa de rádio”, “minha igreja”, “meus livros”. Ah, que repulsiva demonstração carnal vemos nos púlpitos: “Hoje, temos o grande privilégio...” E os pregadores aceitam isso; não, eles já o esperam. (E se esquecem de que só estão ali pela graça de Deus.) E a vaidade é que, quando ouvimos tais homens pregar, notamos que nunca ficaríamos sabendo que eram tão importantes, se não tivessem sido apresentados como tal.

Coitado de Deus! Ele não está recebendo muita glória! Então, por que ele ainda não cumpriu sua terrível mas bendita ameaça de que iria vomitar-nos de sua boca? Nós fracassamos; estamos impuros. Apreciamos os louvores dos homens. Buscamos nossos próprios interesses. Ó Deus, liberta-nos dessa existência egoística, egocêntrica! Dá-nos a bênção do quebrantamento! O juízo deve começar por nós, pelos pregadores!

Capítulo 6 do livro: Por que tarda o pleno avivamento? Leonard Ravenhill

ESTUDOS BETESDA / MARCOS / LIÇÃO 12

SOMOS DA FAMÍLIA DE JESUS

Mc 3:20-35
Mat.12:22-32;
Luc.11:14-23

Em Mateus 12: 22 e 23 vemos que o texto que iremos estudar é precedido pela libertação e cura de um endemoninhado cego e mudo. Esse fato trouxe:
• Uma grande agitação na multidão;
• Chamou bastante a atenção da família de Jesus;
• Uma grande discussão entre os religiosos.

Dividiremos nosso estudo analisando a reação de cada um desses grupos e o como Jesus lida com cada um deles.

A MULTIDÃO

Nos textos sinóticos (semelhantes) encontramos relatos diferentes quanto à reação da multidão ao milagre que Jesus havia realizado na vida daquele homem. Vejamos:

“É este, porventura, o Filho de Davi?” Mat.12:23

Havia uma dúvida em relação à pessoa de Jesus, pois a multidão podia testificar com os próprios olhos o poder que Ele tinha sobre os demônios e as doenças, mas o que os religiosos diziam através de suas palavras e suas ações era inversamente proporcional a Jesus.

PRECISAMOS COMO IGREJA SABER EXATAMENTE O QUE TEMOS TRANSMITIDO AO MUNDO A RESPEITO DE QUEM É JESUS

Olhando de maneira generalizada, os religiosos de hoje têm dito ao mundo que Jesus é:

• Um bom negócio – Respaldados pela teologia da prosperidade, a multidão tem recebido a seguinte mensagem: “Venha para nossa igreja e você em pouco tempo terá uma cobertura!”, “Venha para nossa igreja que você será um empresário!”

• Um curandeiro – Jesus é apresentado como aquele sabão que é vendido na Praça da Carioca: “Venha, ele cura tudo: unha encravada, dor de cotovelo, dor na coluna, queda de cabelo e etc.”. Não há dúvida que nosso Senhor Jesus Cristo é Poderoso para curar qualquer enfermidade, mas Ele veio buscar e salvar o que havia se perdido, Ele veio para salvar o homem dos seus pecados.

• O fundador de nossa denominação – Jesus é apresentado por esse grupo como propriedade particular, ou seja, Ele é nosso e os outros comem o que cai da mesa. Esse tem sido um dos principais fatores de separação entre os evangélicos. Uma coisa é possuirmos convicções bíblicas a respeito do Evangelho de Jesus, outra coisa é agirmos com soberba espiritual. Podemos desta forma estar transmitindo ao mundo uma péssima mensagem a respeito de quem é Jesus.

MUITAS IGREJAS SE SENTEM A DONA DA RAZÃO E PORTADORAS DA REVELAÇÃO MÁXIMA DE DEUS. CUIDADO, ESSA É UMA CARACTÉRISTICA PECULIAR DAS SEITAS, JULGAM-SE DONAS DE TODA A VERDADE.

A igreja precisa apontar para Jesus e dizer aquilo que João Batista disse: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”Jo.1:29

“... a multidão afluiu de novo, de tal modo que nem podiam comer.” Mac.3:20

A multidão ao ver o que Jesus havia feito, encontraram n’Ele aquilo que nenhum dos religiosos os havia apresentado até agora: salvação, libertação, cura e uma nova vida. É exatamente isso o que as pessoas procuram quando vem até Jesus! Cometemos um erro muito comum em nosso meio, às pessoas vem à igreja e ficamos falando sobre flamengo, política e negócios. Deixamos de falar das maravilhas do Evangelho, para falar daquilo que ele já fala todos os dias e encontra em qualquer lugar. Quando uma pessoa vai a uma casa do pão (Belém), ela espera encontrar pão e não diversão. Isso não quer dizer que nunca poderemos falar sobre assuntos do dia a dia, mas precisamos saber conduzir nossas conversar de maneira que o enfermo encontre cura e vida em nossos meio.

QUANDO UMA PESSOA VAI A CASA DO PÃO (BELÉM), ELA ESPERA ENCONTRAR PÃO E NÃO ENTRETENIMENTO.

Outra questão importante neste verso é como Jesus se entrega ao ministério. Ele não tinha tempo nem para comer, tamanha era a necessidade daquele povo. Precisamos entender a urgência da obra de Deus, muitos estão perdidos em nosso bairro, cidade e mundo. Qual importância você tem dado a essa realidade?

Disse Jesus: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra. Vocês não dizem: ‘Daqui a quatro meses haverá a colheita’? Eu lhes digo: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita” Jo.4:34,35

Um dia perguntaram ao Pr George Miller: “Qual o segredo do seu ministério? A resposta que ele deu foi....
“O SEGREDO PARA O SUCESSO NO MINISTÉRIO É QUE GEORGE MILLER JÁ MORREU HÁ MUITOS ANOS ATRÁS

“... e as multidões se admiravam.” Luc.11:14

A multidão jamais havia visto nada igual! Tinham diante deles alguém que não somente tinha um discurso, mas suas ações sustentavam o que Ele falava. Havia uma harmonia muito grande entre o que ensinava e o que vivia. Esse é um dos grandes desafios para a igreja evangélica, alinhar o seu discurso a sua prática.

“PRECISAMOS PREGAR AOS OUVIDOS E AOS OLHOS DAS MULTIDÕES”

Querido irmão, coloque essa questão em primeiro lugar em sua lista de oração, diga ao Senhor:

“DEUS FAZ-ME VERDADEIRO!!”
Irmão André

A FAMÍLIA DE JESUS
As histórias que chegavam ao ouvido de seus parentes e o fato de Ele ter deixado até de se alimentar para cuidar de outros, levou seus parentes a dizer que Jesus estava fora de si (louco, desequilibrado) Mac.3:21.

COLOCAR OS INTERESSES DOS OUTROS A FRENTE DOS SEUS, É CONSIDERADO LOUCURA PARA O MUNDO

Para o mundo, muito do que nós fazemos não tem qualquer sentido. Não tenha dúvida que longe de você eles comentam de suas “loucuras” como crente. Entregar dízimo, ir à igreja domingo de manhã, ser fiel ao seu marido/esposa, subir monte para orar, e tantas coisas que são loucura para os que perecem no pecado.
Nada que os seus parentes, multidão ou religiosos pudessem falar ou fazer poderia impedir Jesus de cumprir a sua missão.
Não estou dizendo que você deva ser irresponsável quanto a sua vida ou de sua família, mas precisamos amar mais a Deus do que qualquer outra pessoa ou coisa.

“Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo. E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo.” Luc.14:26,27

Jesus continua dizendo no texto: ““ Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la? Calcule o preço de ser discípulo de Jesus, para que não aconteça de você parar a obra pela metade.

OS ESCRIBAS
“ O vocábulo escribas é empregado para descrever os eruditos leigos dos judeus, dos quatro ou cinco séculos que antecederam a era cristã, na palestina. Em diversas passagens dos escritos rabínicos, Moisés é descrito como um “escriba”, e é à base desse ponto de vista que ele veio a ser reputado como o fundador dessa classe. A profissão dos escribas incluía os deveres de copiar os contratos legais e os registros civis. Alguns escribas eram usados como diplomatas e enviados especiais aos governos estrangeiros (II Reis 18:18 e 19:02). Alguns escribas eram empregados, em períodos de guerra, para compilar as listas dos circunscritos para a guerra. Nos cultos efetuados no templo de Jerusalém cabiam-lhes diversas tarefas, como a coleta de impostos, bem como a cópia e preservação das Escrituras. Usualmente os escribas eram indivíduos dotados de elevada educação, sendo homens de posses consideráveis, e, geralmente, famílias inteiras seguiam essa profissão.

Os escribas foram os originadores dos cultos nas sinagogas, e alguns deles se assentavam como membros do sinédrio. (Mat.16:21 e 26:3). Depois do ano 70 D.C, e da destruição de Jerusalém, a importância dos escribas ainda mais se intensificou, posto que eles é que preservaram, em forma escrita, a lei oral, transmitindo fielmente, às gerações seguintes, as Escrituras do Antigo Testamento. Os escribas esperavam de seus discípulos uma reverência maior do que a geralmente dada aos progenitores. Também atuavam como mestres, reunindo em torno deles grupos de discípulos, aos quais instruíam nas questões atinentes à lei. Faziam conferências no templo de Jerusalém e nas muitas sinagogas. Ocasionalmente também funcionavam como juízes das leis civis. Em sua maioria os escribas pertenciam ao movimento dos fariseus; mas, como grupo, na realidade, eram distintos eles. A maioria dos escribas fez oposição a Jesus, embora alguns deles tivessem crido (Mat.21:15 e 8:19). Puseram-se ao lado de Paulo, contra os saduceus, no tocante à questão da ressurreição (Atos 23:9). Não obstante, perseguiam a Pedro e João (At.4:5) e participaram também do martírio de Estevão (At.6:12)” Comentário bíblico do Novo Testamento, versículo por versículo.

Eles dizem que Jesus está possesso de Belzebu (contração de duas palavras: “Baal” = senhor, e Zebu = mosca”. Demônio chamado Senhor das moscas). Jesus responde dizendo duas coisas muito importantes:

• Um reino/casa dividido não prevalece – Jesus argumenta dizendo que se ele está possesso de demônio e expulsa demônio, o reino/casa está dividido.

ATÉ NO REINO DAS TREVAS A UNIDADE É CONSIDERADA FUNDAMENTAL, AINDA MAIS NA IGREJA DO SENHOR

Precisamos caminhar em unidade para levar o evangelho de Jesus Cristo, sem união é impossível!
• O único pecado não perdoado – A blasfêmia contra o Espírito Santo é dito por Jesus como o único pecado não perdoado. Mas o que Ele quer dizer com “Blasfemar contra o Espírito Santo?”

Os escribas estavam atribuindo à obra do Espírito Santo de Deus a obra dos demônios, isso significa que eles estavam rejeitando a obra do Espírito e estavam com isso rejeitando o próprio Deus, para esse tipo de atitude não há perdão.

“O processo de endurecimento chega a um ponto em que é impossível que essa pessoa seja renovada para o arrependimento (Hb.6:4-6). Deus a entrega a si mesma e a uma disposição mental reprovável (ROM.1:24-28). Ela comete o pecado para a morte (I Jo.5:16). Não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno (Mc.3:29). Só lhe resta uma expectativa horrível de juízo (Hb.10:26-31).

Por que a blasfêmia contra o Espírito Santo não pode ser perdoada? Porque aqueles que a cometem dizem que Jesus é ministro de Satanás, que a fonte de seu poder não é o Espírito Santo, mas Belzebu. É imperdoável porque rejeitam o Espírito Santo e a Cristo, dizendo que o Salvador é ministro de Satanás. É imperdoável porque é um pecado consciente, intencional e deliberado de atribuir a obra de Cristo pelo poder do Espírito Santo a Satanás. Esse pecado constitui uma irreversível dureza de coração.” Rev. Hernandes D Lopes

Algumas perguntas que precisamos fazer após esse estudo:

• O que eu tenho dito a multidão a respeito da pessoa de Jesus?

• As oposições que surgem (familiar e religiosa) tem sido maior que a minha determinação em buscar a vontade de Deus?

• Já parou para calcular o preço de seguir a Jesus? “Negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me!”

• Entendeu o que significa “Blasfemar contra o Espírito Santo de Deus?”

Meu irmão, que após esse estudo você deseje mais ainda andar e viver debaixo da vontade de Deus, porque assim disse Jesus:

“QUALQUER QUE FIZER A VONTADE DE DEUS, ESSE É MEU IRMÃO, IRMÃ E MÃE.”

Pr Fulvio Santos

JESUS CRISTO SEJA TODA HONRA E GLORIA

sábado, 4 de fevereiro de 2012

REINICIE SUA VIDA DE ORAÇÃO


 Reinicie sua vida de oração

Joe Thorn

Há pouco tempo, confessei a um amigo que frequentemente me sentia mais como um deísta que cristão. Ele sabia exatamente o que eu queria dizer. Eu estava tendo problemas com oração.
Um deísta não crê que Deus está envolvido ativamente no mundo, mas que criou o universo para funcionar sozinho e foi embora. Em outras palavras, Deus não se envolve com nosso mundo ou nossas vidas. Ele é essencialmente ausente. Em um mundo assim, a oração seria algo sem sentido, pois Deus não escutaria, muito menos interviria em nosso favor. Em contraste, o cristão crê que Deus é um Deus de providência; que ele ativamente governa todos os assuntos do mundo e está intimamente envolvido mesmo em detalhes de nossas vidas. A grama que cresce, a morte de pássaros, a prosperidade de um, e a pobreza de outro, quando e onde viveremos, e o dia de nossa morte são assuntos que Deus está cuidadosamente supervisionando. Uma vez que Deus está ligado ao nosso mundo e às nossas vidas, simplesmente faz sentido que desejemos apelar a ele em oração.
Oração é o derramar de modo sincero, consciente e afetuoso o coração ou alma diante de Deus, por meio de Cristo, no poder e ajuda do Espírito Santo, por aquelas coisas que Deus tem prometido ou de acordo com a Palavra, pelo bem da igreja, com submissão, em fé, à vontade de Deus. (John Bunyan)
De fato, Deus nos convida a termos comunhão com ele; falar com ele sobre nossos desejos e experiências – nossas necessidades e feridas. Ele nos chama a chamá-lo e ele responde. Deus age. E, ainda assim, a oração é muito frequentemente um dom maravilhoso que deixo passar despercebido. Então, quando digo que me sinto mais deísta que cristão, estou confessando que minha vida de oração é normalmente muito pequena, e nem sempre reflete a crença no Deus que está lá, que se importa e se envolve. Assim, enquanto passava muito tempo trabalhando minha prática de oração, cheguei a algumas conclusões.

Eu estava orando muito pouco.

Eu estava orando com pouca paixão.

Eu estava orando com muito pouco otimismo (essa é uma maneira legal de dizer que eu estava orando com pouca fé).

Assim, enquanto estive pensando sobre as implicações de minha teologia sobre oração, e procurando entendimento de como uma vida saudável de oração se pareceria, também comecei a criar um plano para reiniciar tudo. O objetivo, para simplificar, é desenvolver uma atitude e um espírito de oração mais constantes a cada dia. Aqui está como recomecei minha vida de oração. Pode ser útil para alguns de vocês por aí.

1. Defina oração corretamente.
Sim, a oração pode ser entendida simplesmente como conversar com Deus. Mas, o que muitos precisam é de uma perspectiva teológica robusta sobre a oração. Um dos meus tratamentos favoritos no assunto é a famosa definição de John Bunyan. Seu conceito de oração é claro e útil.
Oração é o derramar de modo sincero, consciente e afetuoso o coração ou alma diante de Deus, por meio de Cristo, no poder e ajuda do Espírito Santo, por aquelas coisas que Deus tem prometido ou de acordo com a Palavra, pelo bem da igreja, com submissão, em fé, à vontade de Deus.
Esta definição bíblica de oração merece uma considerável meditação. Melhor ainda – leia Bunyan neste assunto. Por que isto é importante? Quanto melhor você entender o que oração é, melhor se tornará sua vida de oração. Por exemplo, para a oração ser legítima, Bunyan diz que deve ser afetuosa. Isso caracteriza sua conversa com Deus, ou é ela seria mais uma recitação, uma leitura fria de uma lista de compras com suas necessidades? Não realizarei uma exegese dessa definição agora, mas dedique tempo pensando nas implicações. Você pede por coisas que Deus prometeu, de acordo com a Palavra? Você ora submetendo-se a si mesmo à sabedoria e caminhos de Deus? Você ora em fé – crendo? Definir claramente o que oração é nos ajuda a guiar e avaliar nossas orações.

2. Agende-se para um tempo maior de oração.
Orações casuais e espontâneas são algo bom, mas orações planejadas e formais também são. Separe um tempo do dia para estar a sós com Deus. No início da manhã, no fim da noite, na pausa do almoço – o que for. Dedique um tempo para acalmar-se e entrar em um período de comunhão real com Deus. Eu sei que alguns entendem que agendar orações parece algo artificial, mas esse tipo de pensamento também despreza um encontro marcado com um cônjuge. Marcar uma saída com sua esposa significa falta de intimidade? Espero que não. A verdade é que, sem ter um horário marcado, será bem mais difícil ter um tempo maior de oração.

3. Aprenda um método de oração
Reservar um tempo a mais com Deus é complicado para muitos, e sem um método para guiar, esses períodos são frequentemente roubados por assuntos urgentes, ansiosos para tomar nossa atenção. Mesmo voltar ao momento de oração pode ser difícil. Aqui está o modelo que sigo:
Salmo (um salmo diferente cada vez que oro): É útil pois atrai meu foco para o caráter e a obra de Deus, prepara minha mente e meu coração em uma direção em que posso funcionar bem durante o período.
Adoração: Adorar a Deus por quem ele é, o que ele tem feito. É focar sua glória. Os salmos são particularmente úteis aqui, e esse aspecto da oração depende bastante de termos uma teologia bem desenvolvida.
Confissão: Dedicar tempo considerando, confessando e crucificando o pecado.
Gratidão: Agradecer a Deus por sua provisão, cuidado, promessas, etc.
Súplica: Nossos pedidos a Deus por necessidades nossas e de outros.

4. Crie lembretes para incentivá-lo durante o dia
Lembretes são incentivos ou suportes que nos levam a orar durante o dia. Isso não é simplesmente adicionar outro ritual, mas chamar a si mesmo de volta a um padrão de mente em que você reconhece que Deus está presente com você, e que você está sempre dependente dele. Seja criativo e use a tecnologia como lembrete. Cole bilhetes no vidro do seu espelho, post-its na sua agenda, deixe uma mensagem de voz no trabalho, envie um e-mail para si mesmo, consiga que amigos prometam te ligar aleatoriamente para lembrar-lhe de orar, etc.

5. Aprimore-se na oração curta
A oração curta é um interação breve, espontânea e informal que você tem com Deus. Pode ser louvor, pedido ou confissão. Eu digo que a oração curta deve ser “aprimorada” porque ela não pode ser simplesmente a oração de um preguiçoso, em que Deus é tratado com menos interesse que a moça do drive-trhu. Para aprimorar-se na oração curta, não devemos apenas ter em mente a definição correta de oração (é claro que ainda se aplica aqui!), também temos de nos exercitar em “praticar a presença” de Deus. A não ser que aprendamos a caminhar todos os dias com a consciência de que Deus está conosco e de que somos dependentes deles, nunca dominaremos a arte da oração curta.


fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/