quarta-feira, 22 de junho de 2011
Examinando nosso arrependimento
Thomas Watson
"Porque, quanto cuidado não produziu isto mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! que apologia, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança! Em tudo mostrastes estar puros neste negócio." II Cor 7.10,11
Se alguém diz que se arrependeu, desejo que examine-se a si mesmo, seriamente, por meio dos sete... efeitos do arrependimento delineados pelo apóstolo em 2 Coríntios 7.11.
1. Cuidado. A palavra grega significa uma diligência intensa ou um esquivar-se atento de todas as tentações ao pecado. O homem verdadeiramente arrependido foge do pecado como Moisés fugiu da serpente.
2. Defesa. A palavra grega é apologia. O sentido é este: embora tenhamos muito cuidado, podemos cair no pecado devido à força da tentação. Ora, nesse caso, o crente arrependido não deixa o pecado supurar em sua alma; antes, julga a si mesmo por causa de seu pecado. Derrama lágrimas perante o Senhor. Clama por misericórdia em nome de Cristo e não O deixa, enquanto não obtém o seu perdão. Assim, em sua consciência, ele é defendido da culpa e se torna capaz de criar uma apologia para si mesmo contra Satanás.
3. Indignação. Aquele que se arrepende levanta o seu espírito contra o pecado, assim como o sangue de alguém sobe quando ele vê um indivíduo a quem odeia mortalmente. A indignação significa ficar importunado no coração por causa do pecado. O penitente sente-se inquieto consigo mesmo. Davi chamou a si mesmo de "ignorante" e "irracional" (Sl 73.22). Agradamos mais a Deus quando arrazoamos com nossa alma por conta do pecado.
4. Temor. Um coração sensível é sempre um coração que teme. O penitente sentiu a amargura do pecado. Este vespa o ferrou, e agora, tendo esperança de que Deus está reconciliado, ele teme se aproximar novamente do pecado. A alma penitente está cheia de temor. Tem medo de perder o favor de Deus, que é melhor do que a vida, e receia que, por falta de diligência, fique aquém da salvação. A alma penitente teme que, depois de amolecido o seu coração, as águas do arrependimento sejam congeladas, e ela seja endurecida no pecado novamente. "Feliz o homem constante no temor de Deus" (Pv 28.14)... Uma pessoa que se arrependeu teme e não peca; uma pessoa que não tem a graça de Deus peca e não teme.
5. Desejo intenso. Assim como o bom tempero estimula o apetite, assim também as ervas amargas do arrependimento estimulam o desejo. O que o penitente deseja? Ele deseja mais poder contra o pecado, bem como ser livre deste. É verdade que ele está livre de Satanás; mas anda como um prisioneiro que escapou da prisão com algemas nas pernas. Ele não pode andar com liberdade e destreza nos caminhos de Deus. Deseja, portanto, que as algemas do pecado sejam removidas. Ele quer ser livre da corrupção. Clama nas mesmas palavras de Paulo: "Quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7.24). Em resumo, ele deseja estar com Cristo, assim como tudo deseja estar em seu devido lugar.
6. Zelo. Desejo e zelo são colocados lado a lado a fim de mostrar que o verdadeiro desejo se manifesta em esforço zeloso. Oh! como o crente arrependido se estimula nas coisas pertinentes à salvação! Como se empenha para tomar por esforço o reino de Deus (Mt 11.12)! O zelo incita a busca pela glória. Ao se deparar com dificuldades, o zelo é encorajado pela oposição e sobrepuja o perigo. O zelo faz o crente arrependido persistir na tristeza santa mesmo diante de todos os desencorajamentos e oposições. O zelo desprende o crente de si mesmo e leva-o a buscar a glória de Deus. Paulo, antes de sua conversão, era enfurecido contra os santos (At 26.11). Depois da conversão, ele foi considerado louco por amor a Cristo: "As muitas letras te fazem delirar!" (At 26.24). Paulo tinha zelo e não delírio. O zelo causa fervor na vida espiritual, que é como fogo para o sacrifício (Rm 12.11). O zelo é um estímulo para o dever, assim como o temor é um freio para o pecado.
7. Vindita. Um crente verdadeiramente arrependido persegue os seus pecados com uma malignidade santa. Busca a morte dos pecados como Sansão queria vingar-se dos filisteus pelos seus dois olhos. O crente arrependido age com seus pecados da mesma maneira como os judeus agiram com Cristo. Ele lhes dá fel e vinagre para beberem. Crucifica as suas concupiscências (Gl 5.24). Um verdadeiro filho de Deus busca a ruína daqueles pecados que mais desonram a Deus... Com o pecado, Davi contaminou o seu leito; depois, pelo arrependimento, ele inundou seu leito com lágrimas. Os israelitas pecaram pela idolatria e, posteriormente, viram como desgraça os seus ídolos: "E terás por contaminados a prata que recobre as imagens esculpidas e o ouro que reveste as tuas imagens de fundição" (Is 30.22)... As mulheres israelitas que haviam se vestido à moda da época e, por orgulho, tinham abusado do uso de seus espelhos ofereceram-nos depois, tanto por zelo como por vingança, para o serviço do tabernáculo de Deus (Êx 38.8). Com o mesmo sentimento, os mágicos... quando se arrependeram, trouxeram seus livros e, por vindita, queimaram-nos (At 19.19).
Estes são os benditos frutos e resultados do arrependimento. Se os acharmos em nossa alma, chegamos àquele arrependimento do qual nos arrependeremos (2 Co 7.10).
Extraído de The Doctrine of Repetance, reimpresso por The Banner of Truth Trust.
Traduzido por: Wellington Ferreira
Copyright© Editora FIEL 2009.
Fonte: http://editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=301
MISSÕES / PR ROBERTO / BOLÍVIA
Amados companheiros da obra MISSIONÁRIA a paz do Senhor.
IGREJA
Deus continua com suas mãos estendidas sobre as nossas vidas e sobre a sua obra em Bolívia
Apesar de tantas lutas e dificuldade DEUS tem sido glorificado.
Acabamos de realizar um abençoado congresso da UNIÃO FEMININA, nesta mesma oportunidade comemoramos o13 aniversário do grupo UNIDAS PELA FÉ. Foram dias maravilhosos. É gratificante ver tantos filhos na fé crescendo e colocando em prática o que temos encinado. OBRIGADO SENHOR POR ESSE CAMPO BRANCO QUE DEU RESULTADO.
Amados a construção de Guarácal está parada, devido as chuvas e por falta de recursos algumas madeiras estão podres, preciso de sua ajuda para terminar essa construção antes do mês de Junho.
PROJETO CAFÉ COMUNITARIO
No dia 12 de abril realizamos uma festinha nas 5 comunidades onde temos nossos projetos.( Café da manha a quase 400 crianças)evangelizamos com literaturas, levamos presentes e anúciamos JESUS.
Inauguramos mas um café comunitário em um povoado chamado ALTO VILLA BARRIENTOS essa comunidade fica a 16 km de Jorochito, sendo assim ela é o povoado mas longe que estamos alcançado, ai vivem mas de 100 famílias que na sua maioria são QUECHUAS(índios).
Já estamos atendendo 60 crianças, em maio vamos levar um GERADOR para projetar um filme; É O QUE ELES MAS QUEREM rsrs.
Sei que é mas um desafio que se soma aos que já tenho, mas o AMOR e FÉ fará com que mas almas sejam alcançadas.
LAR DE IDOSOS EL BUEN SAMARITANO - Estamos com a casa cheia, não temos mas espaço para internação, não tenho palavras para explicar os irmãos a carência desses idosos, eles sofrem, são rejeitados, abandonado por todos, 12 deles estão na cadeira de rodas, quase uns 15 usam fraldas uns 6 a família nunca mas veio visitar, tenho uma responsabilidade muito grande, para manter essa obra, são 15 funcionários assalariados.
São quase 180 idosos que recebe apoio direta e indiretamente.
Uma estratégia maravilhosa que tem dado certo, quase todos sao convertido a CRISTO.
Amados preciso um pouco mas da sua atenção, preciso compartilhar de uma grande necessidade
Já algum tempo a estrutura do LAR DE IDOSOS vem apresentando varios problemas, trocamos 2 vigas em caráter de emergênciapreciso fazer uma obra urgente que vai ter um preço elevado.
Tenho tido muitas dificuldades financeiras, para manter o LAR, os salários, alimentação etc.
Tenho 18 cadeiras de rodas para serem reformadas.
A lavadora semi industrial que conseguimos através de campanha no Brasil esta com defeito e o pior o concerto não vai ser barato.
Meus queridos ja algum tempo estou com um forte problema na minha vista direita, segundo os exames preciso operar nao é uma cirurgia simples, nao tenho plano de saúde, esse tipo de cirurgia chega a custa 3500 Reais.
POR FAVOR NAO DEIXE DE ORAR EM MEU FAVOR.
AMADOS IRMAOS O DESAFIO É MUITO GRANDE, DEUS ME CONFIOU UMA OBRA EM UM LUGAR MUITO CARENTE, NAO VOU RECUAR MAS PRECISO DA SUA AJUDA, MINHA IGREJA NO BRASIL(ADIG)TEM SIDO FIEL COM NOSSO SUSTENTO COMO FAMILIA. Porém eles não podem asumir essas responsabilidades dessas obras sociais. ESSA OBRA É DE TODOS NÓS.
Atenciosamente,
Pr. Roberto Luis Rodrigues dos Santos.
CONTRIBUIÇÕES:
Banco do Brasil: Ag 0091-4 C/C: 21723-9
Banco Bradesco: Ag 2089 C/POUPANÇA: 6628972-9
BANCO ITAÚ : AG 1388 C/C : 12421-4
AMEIBS Asociación Missionera Evangélica Internacional El Buen Samaritano
FONE: (00xx5913) 3823036 / Cel 77649466 CONTATO NO BRASIL 021 34779779 / 35919779 Cel vivo 95352758 Tim 82041392
Correspondência: Casila de Correo 6696 - Santa Cruz – Bolívia
ESTUDOS BETESDA / CORÍNTIOS / PARTE 3
O ESCÂNDALO DA CRUZ
1 Coríntios 1.18–2.16
A QUESTÃO:A cruz era símbolo de maldição, condenação e loucura (Dt 21.22,23; Gl 3.13). Somente pessoas com alto grau de periculosidade eram condenadas a morrer dessa forma. A mensagem do Evangelho consiste em que Jesus morreu por nós em uma CRUZ e ressuscitou ao terceiro dia. Dessa forma, três aspectos a respeito da cruz de Cristo tornam-se motivo de escândalo: a mensagem da cruz, os mensageiros da cruz e a pregação da cruz.
Paulo confronta o pensamento de Corinto, cheio de soberba e rejeição com relação à cruz de Cristo, mostrando que ela ocupa o lugar central na proclamação do Evangelho. A forma de pensar da cidade influenciou a igreja ali presente da mesma forma que tem influenciado e distorcido a mensagem, o mensageiro e a pregação da cruz em nossos dias, em nossas igrejas.
O que Paulo diz?
A mensagem da cruz – 1.18–25
Paulo afirma que a mensagem da cruz (salvação e renúncia) é loucura para os que perecem, mas para nós é o PODER DE DEUS. Os judeus (escribas – v. 20) esperavam a vinda de um messias que trouxesse libertação política e um domínio sobre todos e, por isso, viam a cruz como um sinal de fraqueza. Os gregos (“inquiridor deste século”; “sábio grego” – v. 20 e 24) buscavam sabedoria e, por esse motivo, achavam a cruz uma grande tolice. Paulo diz aos judeus que Jesus é o poder de Deus e aos gregos que Jesus é a sabedoria de Deus (Cl 2.3); ele declara ainda que a loucura de Deus é mais sábia que os homens, e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
Os mensageiros da cruz – 1.26–31
Paulo confronta a soberba da igreja de Corinto ao destacar as características dos mensageiros da cruz. São elas:
• Geralmente, não são sábios segundo o conhecimento secular (v. 26).
• Não são muitos os poderosos (v. 26).
• Nem muitos os de nobre nascimento (v. 26).
Mas Deus escolheu:
• As coisas loucas do mundo (v. 27).
• As coisas fracas do mundo (v. 27).
• As coisas humildes do mundo (v. 28).
• As desprezadas (v. 28).
• As que não são (v. 28).
Eles são lembrados:
• Quem eles haviam sido – (1.26; 6.9,10)
• O motivo pelo qual eles foram chamados – (1.27,28)
Essa escolha é feita para que NINGUÉM SE GLORIE na presença de Deus (v. 29 - 2 Co 4.7).
A pregação da cruz – 2.1–16
A retórica (oratória, discurso) era extremamente valorizada na cultura de Corinto, assim também a igreja se mostra mais interessada na forma em que as coisas são ditas e não necessariamente no que é dito. Ou seja, ela aprecia os grandes oradores, não importa tanto a vida do mensageiro ou o conteúdo que ele esteja transmitindo. O próprio apóstolo Paulo sofreu esse tipo de avaliação, quando eles chegaram a dizer que “as suas cartas são fortes, mas a sua presença é desprezível” (2 Co 10.10). Paulo os confrontou dizendo que a mensagem da cruz não consiste em sabedoria humana, mas em poder do Espírito (1 Co 1.17; 2.4,5).
A pregação da cruz, ao mesmo tempo simples, é poderosa. Entretanto, para os crentes de Corinto não bastava; eles queriam algo mais, talvez um pouco de filosofia. Assim também em nossos dias, alguns têm fugido da simplicidade do Evangelho (simples, mas poderoso, porque só Ele pode mudar a natureza de um homem carnal em espiritual), colocando em pé de igualdade a Bíblia com a filosofia, psicologia, a tradição e a justiça social.
Princípio bíblico
A cruz representa:
• Salvação - Gl 3.13; Dt 21.22,23
• Renúncia – Mt 16.24,25
Aplicação
As igrejas evangélicas têm vivido um momento em que se busca, em todo o tempo, um símbolo que expresse a mensagem do Evangelho ou o poder de Sua mensagem. Tem sido muito comum usar uma arca dourada, dizendo que ela representa a arca da aliança do Antigo Testamento. No entanto, o texto de Jeremias 3.16 diz: “Quando vocês aumentarem e se multiplicarem na sua terra naqueles dias”, declara o SENHOR, “não dirão mais: ‘A arca da aliança do SENHOR’. Não pensarão mais nisso nem se lembrarão dela; não sentirão sua falta nem se fará outra arca”.
Não creio que o cristianismo tenha necessidade de um símbolo que o caracterize, pois, se isso fosse necessário, estaria bem claro na Bíblia ou na história da Igreja. Porém, se houvesse essa necessidade, certamente, a cruz seria esse símbolo, porque ela aponta para os dois alicerces da vida cristã (salvação em Jesus Cristo e renúncia para segui-lO). O que para o mundo é loucura, para nós é o PODER DE DEUS.
Os métodos de escolha do mundo definitivamente não são os meios de Deus. Basta olhar para o perfil do líder que o mundo busca e para o perfil daqueles que Deus escolhe. Precisamos tomar cuidado para que esses critérios de escolha não sejam também os nossos. Por isso, não podemos deixar que a soberba nos alcance nem pensemos que fomos escolhidos por sermos especiais. Somos comparados a um vaso de barro, onde a essência está nAquele que o preenche – o Espírito Santo de Deus.
Que tipo de mensagem nós e nossa igreja temos transmitido ao mundo? Muitos têm feito uso de uma mensagem de satisfação do homem, sendo assim uma mensagem antropocêntrica (a qual considera o homem como o centro ou a medida do Universo, sendo-lhe, por isso, destinadas todas as coisas) e não cristocêntrica (em que Jesus é a medida de todas as coisas; Ele está no centro e não o homem). Não se pergunta mais se o que está sendo pregando é certo, mas se dá certo e se faz a igreja crescer (ou inchar). Os fins acabam justificando os meios, e, para se aumentar o número de pessoas na igreja, tem-se ensinado todo tipo de bobagem, pois o mercado está definindo o que deve ser pregado. Paulo contraria toda essa forma de pensar, pregando JESUS CRISTO E ESTE CRUCIFICADO (v. 2). Não podemos esquecer que a qualidade do alimento dado pelo pastor e pela liderança da igreja determinará que tipo de ovelha teremos no aprisco. Nossa mensagem declara que tipo de igreja desejamos ser.
No cap. 2, verso 16, está escrito que nós temos a mente de Cristo, ou seja, não seguimos a sabedoria deste mundo, mas a de Deus. Nossos valores e nossa forma de pensar são diferentes; portanto, nossa vida e nossa mensagem também precisam ser diferentes.
Deus tem promessas (2.9) para todos aqueles que O amam e não se envergonham da mensagem da cruz, ainda que ela seja escândalo para o mundo – para nós é o PODER DE DEUS.
Perguntas
• Você poderia agora, sem pesquisar, dizer por que a cruz é um escândalo para os que se perdem?
• Por que a cruz é o poder de Deus?
• Quais são os critérios de Deus para escolher Seus obreiros?
• Qual é a mensagem da cruz?
• Sabe o que significa tomar sua cruz?
• O compromisso que você tem assumido com Deus e sua igreja tem, de fato, mostrado que você tomou sua cruz?
Apologia
A palavra da cruz é loucura para os que se perdem!
TJ - “Negar que Jesus morreu na cruz é uma doutrina básica das testemunhas de Jeová. De fato, as testemunhas consideram qualquer um que acredita na cruz um "falso beato pagão". Em vez disso, a Sociedade Torre de Vigia ensina que Jesus foi pregado em uma "estaca de tortura" – um poste vertical, como um mastro de bandeira, sem nenhuma trave horizontal. Em qualquer lugar onde a palavra cruz é mencionada, em outras Bíblias, a Tradução do Novo Mundo usa a expressão estaca de tortura.
A ilustração da morte do Senhor em seus livros mostra Jesus com Seus braços colocados juntos, logo acima da cabeça, com um único cravo, pregando ambas as mãos na estaca. Durante anos, todas as publicações da Sociedade Torre de Vigia descreveram a morte de Jesus desta forma com um único cravo pregando as mãos a uma "estaca de tortura". Mas o que dizem as Escrituras? Era um cravo que pregava as mãos de Jesus acima de sua cabeça, ou eram dois cravos que as pregavam nos finais opostos do travessão da cruz? Em João 20.25, a Bíblia declara que o apóstolo Tomé disse o que é relatado no versículo acima. Mesmo na Bíblia da Torre de Vigia, Tomé falou dos "pregos" (plural) nas mãos de Jesus – não um único prego, como nas ilustrações da Torre de Vigia.
Assembléia de Deus dos Últimos Dias – Com base no texto de Gálatas 3.13 e Deuteronômio 21.22,23, a doutrina dessa igreja declara que a cruz traz maldição para aquele que a possui como enfeite ou ornamento; dessa forma, promove-se a expulsão demoníaca em todos aqueles que tiverem uma no corpo ou em casa.
Possuir uma cruz não significa que a pessoa seja a habitação do Espírito Santo de Deus (1 Co 3.16) ou não. Tanto as pessoas que a possuem como enfeite quanto aquelas que não a possuem podem ficar endemoninhadas. Cremos na mensagem da cruz; o enfeite não possui valor em si mesmo.
Igreja Católica Apostólica Romana – O objeto em si possui todo um valor místico e abençoador, inclusive fazendo parte dos sacramentos e da vida religiosa do católico. Geralmente, a cruz vem acompanhada de uma pessoa com aspecto desfigurado, a qual, para seus fiéis, representa Jesus Cristo.
Nosso Senhor Jesus Cristo não está morto em uma cruz, Ele ressuscitou! Por isso, não seguimos um Cristo morto, mas um vivo que está sentado à destra do Pai na Glória (Ap 19.11-16; Mt 28.1-10). Não é no objeto que cremos, mas na mensagem da cruz!
Pr Fulvio Santos
A JESUS CRISTO SEJA TODA HONRA E GLÓRIA!
ESTUDOS BETESDA / MISSÕES / PARTE 2
VIDA AUTENTICA E OBEDIÊNCIA
Apocalipse 3.17
Hebreus 5.8
A VIDA AUTENTICA MANTÉM A VISÃO
Quando falamos em autenticidade de vida, falamos de uma vida real. Uma vida que realmente valeria a pena ser vivida, a vida que Deus planejou pra nós. A falsa identidade criada por nós, só nos faz ficar cada vez mais envolvidos em nossas fantasias e distantes de Deus.
Temos encontrado líderes, pastores e missionários que vivem um caos em suas vidas, mas, pela motivação do ministério, tentam não permitir que a verdade que experimentam se manifeste. Encorajam a outros quando se sentem perdidos e em crise. Pregam a Palavra por obediência, mas sentem-se secos e sem fé. Falam sobre Jesus com entusiasmo, mas não se lembram mais do último momento de intimidade com Deus.
A estes, gostaria de destacar: Cristo está menos interessado em seu ministério e serviço, do que em sua vida e saúde. O desejo do Mestre não é torna-lo uma máquina de produção do Reino, mas sim um filho autêntico, consciente da necessidade de cura e perdão. Vivendo uma felicidade real, sem se esforçar para falar de Jesus.
Precisamos fazer uma separação, ou melhor, uma divisão clara entre alguns pontos na nossa vida:
Fantasia X Realidade
Primeiramente precisamos deixar claro que não existe o “País das maravilhas” de Alice. A realidade deve ser encarada como ela é.
Vivemos em um mundo onde a fantasia é incrementada e reforçada pela televisão, em novelas, filmes, propagandas e etc. A fantasia nada mais é do que uma imaginação, um devaneio, um sonho acordado. É uma obra da imaginação.
Fantasia é um dos mecanismos de defesa do ego e, portanto, aparece com frequência nos estados de frustração.
Precisamos ver que a realidade não é o que se proclama muita das vezes. Frases como: “Pare de sofrer”, “Se você está doente está em pecado”, “Você é cabeça e não calda”, “Você não nasceu para perder”, são fantasiosas. Muitos missionários morreram de doenças graves, outros perderam seus filhos em face da doença, em outros casos, suas mulheres ficaram loucas em face da dor e da angustia. Isso foi uma realidade para muitos missionários que tinham uma vida com Deus. Sendo assim, devemos estar preparados para quaisquer que sejam as aflições que venhamos a passar.
Reputação X Caráter
Reputação significa renome, fama, celebridade. A reputação que as pessoas buscam é na verdade a valorização do seu “eu”, o bom nome, a consideração recebida da parte de outrem, etc.
“E então lhes direi abertamente: nunca vos conheci: apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”. Mt 7.23
William Davidson faz uma feliz comparação entre caráter e reputação: "Reputação é a nossa aparência, são as nossas mascaras, as nossas intenções sociais externas, como as pessoas nos veem. Caráter é a verdade sobre cada um de nós. Reputação é o que os homens pensam de você, caráter é quem você verdadeiramente é. Reputação é a sua fotografia, caráter é a sua face. A reputação fará de você rico ou pobre, mas o carater fará de você feliz ou infeliz. Reputação é o que os homens falam de você no dia do funeral, mas caráter é o que os anjos falam de você perante Deus. Caráter é a essência da sua vida, é verdadeiramente quem você é”.
Trabalho X Vida com Deus.
Horatius Bonnar disse:
Nossos trabalhos na obra de Deus podem ser numerosos, contudo, podemos ainda não ser cristãos. Não é o trabalho que faz o cristão, mas o cristão que faz o trabalho.
É muito comum quando estamos querendo algo mais de Deus, começar a trabalhar muito na casa de Deus. O trabalho, de certa forma, nos dá uma satisfação, supre momentaneamente um vazio que estamos sentindo. Por isso, muitos estão a trabalhar mais do que podem.
O trabalho pode ser é uma maneira de mostrar que estamos sendo produtivos. É uma tentativa de esconder o nosso vazio de Deus.
A vida com Deus sempre será mais importante que qualquer trabalho. Jeremias era um homem que tinha intimidade com Deus, no entanto os resultados de sua pregação não eram bons, não que ele pregasse mal, mas Deus o havia reservado para uma obra que os frutos seriam poucos. Já Jonas pregou de má vontade. Numa cidade que se levava quatro dias para se percorrer andando, em apenas um dia, ele percorreu a cidade correndo e pregando. Qual foi o resultado? 120.000 pessoas se converteram, ou seja, a cidade inteira.
Esses dois homens, Jeremias e Jonas, deixam claro que trabalho e vida com Deus são duas coisas bem distintas.
A vida missionária é estabelecida por uma vida com Deus e não por uma vida de trabalho.
O que tratamos nesta parte revela a inversão de valores gerada pela pobreza do conhecimento da doutrina, da visão e do caráter. As vestes de Deus são mais importantes que as vestes da riqueza humana, o colírio de Deus é mais importante que a visão humana. A convicção interna, os frutos no campo de trabalho e o reconhecimento da Igreja sobre nosso ministério, são os três pilares que nos dão garantia da vocação. Mas estes três pilares não substituem a REALIDADE, O CARÁTER E A VIDA COM DEUS.
Se você não for autêntico não pode manter a visão de Deus para você, pois ela perecerá na confusão de sua falsa identidade.
A OBEDIÊNCIA DETERMINA O AVANÇO.
A obediência é determinante no avanço da intimidade com Deus e na obra que Deus nos confiou.
O pecado produz uma igreja estéril. A nossa desobediência a uma ordem de Deus afeta a todos. A desobediência atinge quem está próximo e até mesmo quem não conhecemos. A minha desobediência faz com que a obra missionária ande perneta. A minha igreja sentirá o impacto de qualquer membro que esteja em desobediência.
“Acã é o clássico exemplo de como uma pessoa pode prejudicar todo o arraial de Deus.” Js 7.1-26
Temos que ter consciência que fazemos parte do corpo de Cristo, e qualquer coisa que fazemos afeta todo o corpo. Se uma parte do corpo está ferida, todo o corpo sente. É impossível ferir o menor dedo do pé sem que todo o corpo sinta a dor. Assim é a desobediência, é impossível uma pessoa desobedecer sem que o corpo sinta os efeitos.
É preciso lembrar que Deus não nos dá uma sequencia de ordens para obedecer. Ele nos dá uma de cada vez, por isso, é necessário compreender que Deus só nos dará uma nova ordem depois da obediência à ordem anterior.
Como tudo, a desobediência tem suas causas. A desobediência pode ter sua raiz tanto em (1) postura espiritual negativa do coração, (2) na carnalidade, (3) como também em alguma deficiência de saúde, seja física, emocional ou psíquica. Com isso, não justifico a desobediência, ou a racionalizo, e sim a exponho, crendo que é necessário tratarmos as raízes que nos levam a cair.
Para concluir deixo as palavra de A. W. Tozer:
“O cientista moderno perdeu Deus entre as maravilhas de Seu mundo; Nós, cristãos, estamos no perigo real de perder Deus entre as maravilhas de Sua Palavra”.
Diego Rumão
A JESUS CRISTO SEJA TODA HONRA E GLÓRIA
sexta-feira, 17 de junho de 2011
ESTUDOS BETESDA / MISSÕES / PARTE 1
MISSÕES E CARÁTER
Mateus 9.35-37
João 4.31-38
INTRODUÇÃO
Neste mês voltado para missões, nosso propósito é mais do que ensinar. É expressar de tal forma, que cada um sinta no coração o que Deus sente por missões, como Deus vê missões, como Deus age em missões e principalmente qual é o objetivo de missões. (Será a mensagem do dia 19-06-2011).
Objetivos
Quando se fala em obra missionária precisamos ter em mente algumas coisas. Esta não é uma obra de quem vai, é preciso entender que também é uma obra de quem fica. E todos que estão envolvidos nesta obra precisam entender que é o amor que Deus acende isso em nossos corações, que nos qualifica. Não a obrigação de cumprir uma ordem, que de fato existe, porém deve ser feita em amor.
“Ame, vá e invista em missões” Ap 3.15a
1. Amar missões.
Amor por missões é um dos componentes mais frequentes e visíveis no cenário missiológico. Não se participa de um culto missionário, não se ouve um testemunho do campo, não se entrevista um candidato sem se ouvir muitas vezes falar sobre amor. Entretanto, em que consiste este amor em missões? Consiste em duas coisas:
• Amar a glória de Deus.
• Amar as pessoas do lugar por onde se ora.
2. Estar disposto a cumprir o IDE.
• Quando se ora por algum lugar onde o evangelho é pouco difundido, é preciso estar disposto para ir. Pois Deus, normalmente, responde nossas orações através de nós. Se pedimos a Deus para salvar um país é importante saber que provavelmente nós seremos “o enviado” dEle.
3. Investir financeiramente em missões.
• Não se faz missões sem investimento. Não podemos nos isentar da responsabilidade de missões só porque não fomos chamados para o campo. Todos são chamados para missões. Indo ou ficando, na batalha ou na retaguarda, lutando ou descansando, investindo ou recebendo, todos são chamados para missões.
• Não pense no que você ganha investindo, pois o que está em jogo não é o que você ganha e sim o que você faz por missões.
TODOS SÃO CHAMADOS PARA MISSÕES
O QUE É MISSÕES?
Existe hoje uma confusão generalizada no meio cristão, a respeito do que é missões. Tentar definir missão não é tarefa fácil. É claro que houve uma evolução natural do termo, ao ponto de "missão" incluir “tudo”. Porém sem se identificar com esse todo. O que é um grande erro. Por exemplo, missão não é sinônimo de evangelismo, pois se tudo que a Igreja fizer for chamado de evangelismo, então nada é realmente evangelismo.
No dizer de John Stott, "missão" significa atividade divina que emerge da própria natureza de Deus". A missão da igreja surge como resultado da própria missão de Deus.
Dr. J. Andrew Kirk, “a Igreja é missionária por natureza ao ponto de que, se ela deixar de ser missionária, ela não tem simplesmente falhado em uma de suas tarefas, ela deixa de ser Igreja". Para nós não nos resta opção a não ser entender missões a luz do ministério de Jesus.
“Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio a vós" (Jo 20.21).
Missões significa ser enviado. No entanto, devemos perceber que isso não foi tudo no ministério de Jesus. O ministério de Jesus vai muito além de ser enviado.
Como segunda característica do ministério de Jesus vemos o servir. Dietrich Bonhoeffer diz, "a Igreja existe para a humanidade no sentido de ser o corpo espiritual de Cristo e - a semelhança de Jesus - é enviada como serva". Nesta frase de Bonhoeffer, percebemos que mais uma característica do ministério de Jesus se evidencia. Esta terceira característica é muito pouco percebida pelas pessoas, por isso, acabam não percebendo o que estão fazendo em missões.
Para um bom entendimento do que é missões precisamos pensar no Jardim do Éden. Foi neste Jardim que o homem perdeu algo de mais precioso. Ele perde a intimidade de e com Deus. A imagem e semelhança de Deus no homem se corrompem totalmente, a geração de Adão se torna corrupta por natureza, isso é conhecido como a depravação total do homem. Logo, temos que ter em mente que missões é Deus nos usando para que o que foi perdido no Éden possa ser recuperado. Assim temos a restauração do homem como terceira característica de missões, pois vemos em Jesus a natureza humana como foi criada por Deus.
Em quarto lugar gostaria de deixar claro que Jesus veio para glorificar o Pai. Jo 21.19, Jo 14.13, Jo 12.28, Jo 13.31,32
Ser enviado não é tarefa de homens, pois só o Espirito Santo pode separar homens para ser enviado. Isso não é uma decisão de concílio, ou porque alguém se mostra capaz, É UMA DECISÃO EXCLUSIVA DE DEUS (At 13.1,2). Da mesma forma, restaurar a imagem e semelhança de Deus no homem. Deus é o agente ativo na conversão, somos meros instrumentos incapazes de fazer qualquer coisa para mover uma palha no coração do homem em direção a Deus. Por isso quando vamos para missões nosso objetivo principal é a glória de Deus e não a conversão de pessoas, pois como já dito, este é Deus quem faz.
Poderíamos resumir missões como: “O ato de ser enviado por Deus para restaurar a imagem e semelhança do perdido para glória de Deus”.
Como missões pode começar para você?
Primeiro ame missões e Deus te mostrará se você será enviado ou se será o sustentador. O que importa é fazer missões, com amor, para a glória de Deus.
O QUE É CARÁTER?
O caráter de um indivíduo é apresentado pelo seu modo de ser, suas características próprias, seu temperamento. Ele é um traço da personalidade, que diz respeito à maneira usual de como age cada um. Este grupo de atributos, bons ou ruins, compõe o comportamento e os valores morais da pessoa, resultantes de um processo evolutivo do sujeito, de seu convívio com a família, a escola, a sociedade como um todo. Nossas qualidades e defeitos são inerentes ao nosso caráter.
Caráter é um conjunto de hábitos adquiridos ou desenvolvidos ao longo do tempo que define quem "é" a pessoa.
Podemos comparar o caráter ao alicerce ou fundação de um prédio que, depois de construído ninguém enxerga, mas é a base de sustentação, é a segurança da construção.
O caráter de uma pessoa, portanto, não apenas define quem ela é, mas também descreve seu estado moral e distingue das demais de seu grupo (Pv 11.17; 12.2; 14.14; 20.27)
O caráter se manifesta de quatro formas diferentes:
Através dos valores - o código de valores que cada pessoa escolhe como bússola orientadora da sua vida moral determina a qualidade do seu caráter.
Através das motivações - mais importante do que aquilo que o homem faz é o "motivo"por trás das suas ações.
Através das atitudes - o caráter dá a direção para as nossas atitudes, sejam elas positivas ou negativas.
Ações demonstradas - as ações revelam quem somos. Não é possível separar caráter das ações de uma pessoa.
Caráter é aquilo que você é no escuro.
Existem maneiras através das quais o caráter se expressa:
Através da forma de pensar - O que você pensa é o que você faz, o que você faz revela quem você é (caráter);
Através do seu estilo de vida - O seu caráter define sua conduta. O verdadeiro caracter é revelado quando ninguém está nos observando.
O trabalho do Espírito no caráter do homem. Ao receber a Cristo, como salvador, o homem recebe da parte de Deus um novo caráter (2Co 5.17). O Espírito Santo, por meio de suas ministrações (Rm 8.1-17), aperfeiçoa-o gradualmente.
QUAL A RELAÇÃO ENTRE MISSÕES E CARÁTER?
Tudo. É a resposta da relação entre caráter e missões. Sem caráter não existe missões, missão só começa num coração de caráter.
UM CORAÇÃO QUE NÃO FOI TRANSFORMADO, UM HOMEM QUE NÃO TEM CARÁTER, NÃO PODE DIZER QUE FOI CHAMADO PARA MISSÕES.
O campo missionário é um lugar onde não deve haver falhas, na igreja tratamos dos mais fracos e nos aperfeiçoamos mutuamente, porém em missões, somos enviados para aperfeiçoar outros. Uma falha de caráter para um missionário é muito grave, de maneira semelhante, assim é com o missionário sustentador.
O missionário que está no campo deve ter um caráter inculpável, pois as pessoas precisam ver Jesus em sua vida . Uma culpa em seu caráter pode ser a destruição de uma área ainda não alcançada. Por sua vez, o missionário sustentador deve ter o seu caráter firme, pois uma vez tendo o compromisso, deve cumpri-lo. Não há motivos para que deixe de enviar sua contribuição, quase nenhum motivo será justificável.
Em fim, caráter é o inicio da obra de Deus em nosso coração, se não temos não devemos ir.
Missões começa com um individuo e atinge as massas. E só pode começar em um coração que espelha Jesus.
Diego Rumão
A JESUS CRISTO SEJA TODA HONRA E GLÓRIA
ESTUDO DE CORÍNTIOS - PARTE 2
DIVISÕES NA IGREJA
1 Coríntios 1.10-17
A questão: v. 12
A família de Cloe havia informado a Paulo que a igreja estava dividida em partidos. Eles diziam: “Eu sou de Paulo”, “Eu sou de Apolo”, “Eu sou de Cefas (Pedro)” e “Eu sou de Cristo“.
O que Paulo diz? (v. 13)
• Cristo está dividido?
• Foi Paulo crucificado em favor de vós?
• Fostes batizados em nome de Paulo?
A palavra divisão vem da palavra grega cisma, cujo significado é rasgar um tecido. A igreja estava sendo “rasgada” como um tecido, e isso era um péssimo testemunho para os de fora.
OS 4 PARTIDOS EM CORINTO
1. Partido do Apóstolo Paulo (PAP) – Formado pelos fundadores da igreja e por aqueles que gostavam de sua mensagem “liberal”, a qual tirava dos gentios as obrigações judaicas. Provavelmente, eles diziam: “Nós somos os fundadores da igreja!”; “Sabe quanto tempo eu tenho de igreja?”; “Sabe aquele púlpito ali, foi meu avô quem deu para a igreja!”; “Ah, antigamente é que era bom!”.
2. Partido Filosófico de Apolo (PFA) – Apolo era proveniente de Alexandria, uma cidade conhecida por sua cultura. Provavelmente, os membros do partido de Apolo eram aqueles que gostavam de um belo discurso e valorizavam a retórica, os intelectuais. Talvez, eles tenham dito: “Nós estudamos, eles não!”; “Ele não sabe nem falar direito!”.
3. Partido Conservador de Pedro (PCP) – Formado por aqueles que eram judeus ou prosélitos convertidos ao judaísmo e, portanto, brigavam por manter as práticas judaicas do cristianismo. Provavelmente, eles diziam: “Onde já se viu, não se canta mais os hinos do Cantor Cristão!”; “Bom mesmo são os hinos antigos; esses “corinhos” só servem para mexer o corpo!”; “Esses jovens são todos carnais, não sabem nada de Bíblia!”.
4. Partido Cristão de Jesus (PCJ) – Esses, talvez fossem aqueles que se julgavam melhores e diferentes de todos os outros. São aqueles que diziam que: “Nada está bom”, “Ninguém é como nós”. Um partido exclusivista e com um complexo de superioridade. Viviam como se Cristo pertencesse somente a eles, que eram os santarrões. Provavelmente, eles declaravam: “Não quero julgar não, mas esses novos irmãos não me enganam”; “Eles não querem nada!”; “É por isso que eu não me misturo!”.
E você, de alguma forma, tem feito o seu grupo ou partido dentro de sua igreja? Se tem, saiba que ter afinidade com pessoas é diferente de discriminar e formar sua “panela” dentro da Igreja de Cristo.
Princípio bíblico
Somos um Corpo! (1 Co 12.12-31)
• Todos são importantes.
• Há diferentes funções.
• Cristo é o Cabeça.
RESPONDA:
• Você conhece alguma igreja que sofre ou já sofreu desse mesmo problema?
• Conhece alguém que, de alguma forma, divide a igreja em: quem é mais importante e quem é menos importante?
• Conhece alguma pessoa que seja mais fiel ao homem do que a Deus?
Pois é, esse não é só um problema da igreja de Corinto; nós também temos vivido isto, o partidarismo. Os danos causados a muitas igrejas e diversos irmãos têm sido terríveis – fruto de nossa tendência a perder o foco, deixando de olhar para Aquele que realmente devemos seguir. Seguimos Jesus Cristo e é para Ele que dirigimos a nossa adoração!
“EIS O CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO” Jo.1:29
Vivemos uma época em que tem havido o culto às personalidades; com isso, enfatiza-se o mensageiro em detrimento do que ele pregou. Algumas igrejas estão tão identificadas com uma figura carismática, que eu temo pelo que ela pode se tornar quando tal personalidade deixá-la. Provavelmente, muitos seguirão esse líder, não importando as circunstâncias.
O culto à personalidade é reflexo de dois pecados: infantilidade espiritual e carnalidade (3.1-3). Não há problema em admirarmos nossos líderes e sermos influenciados pelas suas virtudes. A Bíblia até diz que devemos honrá-los e orar por eles (Fp 2.29; 1 Co 16.18; Rm 13.1-7), mas não foram eles que morreram por nós na cruz, foi Jesus Cristo.
As pessoas olhavam para a igreja de Corinto e o que viam era um povo dividido em partidos.
QUERIDO IRMÃO ENTENDA!
• Você não é o modelo a ser seguido, o modelo é Jesus Cristo.
• Aceite os “diferentes”, pois todos nós estamos no processo de santificação.
• Homens “diferentes” foram maravilhosamente usados por Deus: João Batista, Jeremias, Elias, Pedro, Moisés, dentre outros.
Responda:
• Por que você está em Betesda?
• E se seus líderes deixassem a igreja?
• Você é preconceituoso quanto às pessoas diferentes?
• Você é daqueles que divide a igreja com seus gostos e suas palavras?
• De sua boca saem águas doces ou amargas?
• Suas atitudes une os irmãos?
• O que você tem feito de concreto para promover a união dos irmãos?
Apologia
“Que não haja entre vós dissensões” (v. 10).
A seita das Testemunhas de Jeová cita esse versículo para que seus adeptos não discordem da sua autoridade (corpo governante) e não consultem outras literaturas (evangélicas). A seita é enfática ao advertir seus seguidores a lutarem contra qualquer pensamento independente e questionador.
Resposta apologética – O ensino de Paulo aos coríntios tinha o objetivo de evitar a divisão na Igreja (v. 10-13). No entanto, isso não tem nada a ver com o livre exame de outras literaturas. O próprio apóstolo declara: ”Examinai tudo, e retende o que é bom” (1 Ts 5.21). Na verdade, as Testemunhas de Jeová têm medo de examinar tudo, porque podem descobrir que a sua fé está sendo depositada em uma organização cheia de erros e contradições, pois aprendem que fora da organização não há salvação.
Precisamos tomar cuidado para que esse “espírito” de amordaçar as pessoas e sujeitá-las a uma fé cega, cheia de abuso espiritual, não faça parte de nossa realidade como igreja.
Pr Fulvio Santos
A JESUS CRISTO SEJA TODA HONRA E GLÓRIA !
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
ESTUDOS BETESDA - PARTE I
Chamados para ser santos
1 Coríntios 1.1-9
Nenhuma igreja é tão parecida com as nossas igrejas como a de Corinto. Peter Wagner diz que 1 Coríntios, provavelmente, tem mais conselhos práticos para os cristãos do nosso tempo do que qualquer livro da Bíblia. Ao mesmo tempo em que ela é uma bênção, por ter nascido em um contexto tão corrompido e possuir tantos dons espirituais (v. 7), também se apresenta como uma igreja cheia de problemas. Veja alguns deles:
• divisões;
• imoralidade (incesto);
• processo judicial entre irmãos;
• fornicação com prostitutas;
• problema na Ceia do Senhor;
• desordem nos cultos (dons sendo mal usados);
• descrença quanto à ressurreição de Jesus Cristo;
• quem deve casar-se?
• parceiros não crentes;
• alimentos oferecidos aos ídolos;
• a mulher no culto;
• coleta de oferta.
A Igreja tinha conhecimento, mas não tinha amor; possuía carisma, mas não tinha caráter. Paulo, sabendo de todos esses problemas, não começa tratando de um deles especificamente, mas da natureza de todos eles. A igreja é lembrada que não foi chamada para uma vida de carnalidade, mas para uma vida de santidade (Rm 1.7; Ef 1.4; 1 Ts 4.3-8). Atualmente, muitas coisas são ditas a respeito de vida cristã e a natureza da igreja, por exemplo: “Você foi chamado para ser cabeça e não cauda”. “Você foi chamado para ser feliz!” ou: “Você foi chamado para reinar em vida!”. Muitos textos da Bíblia confrontam esse pensamento.
• 2 Timóteo 3.12
• 2 Coríntios 11.16
• 1 Coríntios 15.19
Fomos chamados para possuir uma vida de santidade, e nossa esperança não se resume a este mundo, pois ele jaz no maligno (1 Jo 5.19).
Em toda Bíblia, encontramos o convite de Deus para Seus filhos terem uma vida de santidade. Vejamos alguns textos:
“Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação”. (1 Ts 4.3)
“Porque Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação” (1 Ts 4.7).
“E ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo e separei-vos dos povos, para serdes meus” (Lv 20.26).
“Pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1.15,16).
O QUE É SER SANTO?
Ser santo é ser separado deste mundo e consagrado a Deus. Isso não significa isolamento social ou familiar, muito menos que você será perfeito em todas as suas atitudes. A igreja de Corinto não deveria isolar-se dos habitantes de sua cidade, mas não deveriam também viver debaixo dos mesmos valores que os governavam. Da mesma forma, nós também não devemos nos isolar das pessoas, mas não podemos viver debaixo dos mesmos valores que o mundo possui.
Ser santo não é deixar de ser humano, é: chorar em público (Jo 11.35); admitir perdas e saudade (Jo 11.36); gritar de dor (Mt 27.50); confessar depressão (Mt 26.38); pedir ajuda emocional (Mc 27.50); confessar-se cansado (Jo 4.6); dizer “tenho sede” (Jo 19.28); admitir dificuldades familiares (Mc 3.21; Jo 7.1-9). Ser santo é reconhecer suas limitações e depositá-las aos pés do Mestre, que, com amor, realiza uma maravilhosa obra em nosso coração e nossa mente, por meio do Espírito Santo de Deus que opera através de Sua Palavra (Jo 17.17).
Entenda que não se trata de uma opção de vida para o crente, mas a busca por santidade deve fazer parte da natureza do cristão (Hb 12.14). Portanto, faça um pacto com o Senhor, reconhecendo seus pecados, pedindo que o Espírito Santo, mediante Sua Palavra, purifique você. Agora, faça a sua parte, esforce-se e tenha disciplina para ter uma vida coerente com a mensagem que pregamos.
Exemplos bíblicos
• Levítico 10.1-3 (Nadabe e Abiú) – Morreram por servir a Deus sem santidade. “Um ministério santo não salvará um homem que não seja santo”.
• Josué 3.5 – Josué admoesta o povo antes de atravessar o Jordão para conquistar a Terra Prometida.
• 2 Reis 4.9 – Eliseu é identificado por uma mulher como sendo um santo homem de Deus.
• Êxodo 19.22 – Se o sacerdote se aproximasse de Deus, sem santificação, morreria.
• Êxodo 22.31 – “Ser-me-eis homens consagrados...”
Paulo tratou da natureza do problema da igreja de Corinto, porque os cristãos coríntios precisavam ser santos. Da mesma maneira, nós precisamos buscar a santidade!
Uma vez me perguntaram: “Você beberia água em um pinico sujo? Então, por que Deus encheria do Seu Santo Espírito um homem que vive no pecado?”. A pergunta é dura e direta, mas é uma verdade. Antes de o Senhor realizar uma grande obra em sua vida (toda obra d’Ele é grande, seja ela grande ou não aos olhos dos homens), Ele pede que você se consagre a Ele e busque uma vida de santidade.
“O CARÁTER PRECEDE A MISSÃO”
(Pr. Ronaldo Lidório)
Responda:
• Entendo o que significa ser santo?
• Entendo que, se não for santificado, não verei a Deus?
• O que tem lhe impedido de se consagrar ao Senhor?
• Quais decisões tomará a partir de hoje?
Apologia
As Testemunhas de Jeová dizem que não se pode orar em Nome de Jesus, porque isso seria um ato de idolatria. Vejamos alguns textos bíblicos que contrariam esse pensamento:
• Em 1 Coríntios 1.2, lemos a expressão “com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso”. Paulo declara que os santos de Corinto e outros espalhados pelo mundo invocavam o Nome de Jesus Cristo.
• Em Atos 7.59,60, vemos Estêvão orando ao Senhor Jesus.
• João 14.13,14 – Jesus diz aos Seus discípulos que para eles serem ouvidos e atendidos por Deus, deveriam orar em Seu Nome.
Pr Fulvio Santos
A Jesus Cristo seja toda honra e glória!
ESTUDO BETESDA
PRIMEIRA EPÍSTOLA DE PAULO AOS CORÍNTIOS
INTRODUÇÃO
Data: 54-55 A.D.
Propósito: Chamá-los a terem uma vida de santidade (1.2).
Autor: Apóstolo Paulo
Quem foi Paulo?
• Atos 7.58–8.3
• Atos 9
• Atos 22
• Filipenses 3.5,6
As correspondências de Paulo a Corinto podem ser contabilizadas pelo menos em três cartas, sendo que, provavelmente, uma delas se perdeu (1 Co 5.9). A Igreja de Corinto foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária, tendo como registro histórico Atos 18.1-17.
A cidade de Corinto era cheia de contrastes: ao mesmo tempo pervertida e culta. O templo da deusa mitológica Afrodite era muito famoso e frequentado por causa das suas sacerdotisas, que se prostituíam com os adoradores da deusa. Houve um tempo em que, no templo de Afrodite, chegaram a existir mil sacerdotisas.
Corinto passou a ser uma cidade cujo nome era pejorativo. “Corintianizar” era uma ofensa que podia significar “vai para o diabo” ou “iniciar-se nas práticas imorais”, assim como “enfermidade coríntia” representava as doenças transmitidas sexualmente. Essa fama se devia ao fato de Corinto ser muito movimentada comercialmente. Era uma cidade portuária, que também ligava o comércio do Oriente com o Ocidente. Havia um grande auditório musical (Odeon) localizado em Corinto, com capacidade para dezoito mil pessoas sentadas. Outra característica da cidade era que nela ficavam os principais monumentos de Apolo (deus grego que representa o ideal de beleza masculina). Isso significava que a homossexualidade também se constituía em uma prática desse lugar.
Os mercadores preferiam transportar seus produtos por Corinto a arriscar uma viagem perigosa pela rochosa costa sul da Acaia. Corinto sempre estava cheia de marinheiros de todos os cantos do mundo. Por tudo isso, humanamente falando, Corinto não era o lugar ideal para se fundar uma Igreja, mas essa não foi e não é a visão de Deus.
Ocasião:
Paulo tinha ido para Éfeso depois de sair de Corinto (At 18.19), mas somente para fazer uma visita rápida e pregar na sinagoga. Levou, então, consigo Áquila e Priscila, seus hospedeiros e companheiros de trabalho em Corinto fazendo tendas, e os deixou em Éfeso. Depois disso, Paulo tirou outra licença e viajou até Jerusalém, visitou a Igreja de Antioquia, onde passou algum tempo (At 18.23), e partiu para seu terceiro período missionário, visitando as igrejas da Galácia e da Frígia, até chegar novamente a Éfeso, quando, então, escreveu a Primeira Carta aos Coríntios.
Enquanto Paulo estava de licença, Apolo, de Alexandria, entrou em cena e passou algum tempo em Éfeso, sendo um orador muito eloquente (At 18.24-27) e se dispôs a ir para Acaia visitar os crentes de Corinto, sendo recomendado pela Igreja de Éfeso (At 18.27). Quando Paulo chegou a Éfeso, Apolo já tinha partido.
Em Éfeso, Paulo ficou sabendo das dificuldades da Igreja de Corinto através da família de Cloe (1 Co 1.11), e essas notícias preocuparam muito o apóstolo, que decidiu enviar Timóteo a Corinto a fim de resolver o problema. Antes de chegar a Corinto, Timóteo ficou sabendo de mais problemas dessa igreja. Os próprios membros da igreja de Corinto resolveram escrever a Paulo pedindo orientação (1 Co 7.1), e essa correspondência foi levada a Paulo por Estéfanes, Fortunato e Acaico (1 Co 16.12). Diante dessa realidade, Paulo questionou o fato de ter enviado Timóteo (1 Co 16.10,11) e escreveu 1 Coríntios.
Assim, essa Primeira Carta foi escrita a partir de Éfeso (Terceira Viagem Missionária do Apóstolo Paulo – Atos 18.1ss).
Esboço:
Saudações e Ações de Graças - 1.1-9
• Saudação - 1.1-3
• Ação de graças pelas riquezas espirituais da igreja de Corinto - 1.4-9
Falhas sérias são reprovadas - 1.10 – 6.20
• Divisões e facções - 1.10 – 4.21
o Cristo não está dividido - 1.10-17
o A pregação da cruz - 1.18-31
o Pregação de Paulo em Corinto - 2.1-5
o A verdadeira sabedoria - 2.6-16
o Divisões, sinal de falta de espiritualidade - 3.1-4
o Concepção certa dos ministros cristãos - 3.5-9
o Edificação sobre o único fundamento - 3.10-15
o O templo de Deus - 3.16,17
o Concepção certa dos ministros cristãos (continuação) - 3.18-4.17
o Aviso aos “inchados” - 4.18-21
• Tolerância à grosseira imoralidade - 5.1-13
• Litígio perante tribunais pagãos - 6.1-11
• Fornicação com prostitutas - 6.12-20
Paulo responde a uma carta dos coríntios a ele - 7.1–14.40
• Perguntas sobre o casamento - 7.1–40
• Limites da liberdade cristã - 8.1–11.1
o O problema da carne oferecida aos ídolos - 8.1-13
o A necessidade de tolerância e autodisciplina - 9.1-27
o O exemplo admoestatório dos filhos de Israel - 10.1-15
o A mesa do Senhor e os altares pagãos são incomparáveis - 10.16-22
o Aviso prático sobre esse problema particular - 10.23–11.1
• O véu das mulheres na adoração pública - 11.2-16
• Desordem e desconsideração à mesa do Senhor - 11.17-34
• A respeito dos dons espirituais - 12.1–14.40
o Diversidade dos dons originados em um único Espírito - 12.1-30
o Exaltação do amor, o dom mais excelente - 12.31–13.13
o O uso correto dos dons espirituais - 14.1-40
A ressurreição corporal - 15.1-58
• A ressurreição de Cristo, um fato central na fé - 15.1-20
• Sequência dos acontecimentos - 15.21-28
• A ressurreição e o sofrimento do crente - 15.29-34
• Distinção entre o corpo atual e o corpo ressuscitado - 15.35-49
• Vitória completa sobre a morte - 15.50-58
Conclusão - 16.1-24
• Coleta para os santos pobres de Jerusalém - 16.1-4
• Os planos de Paulo de visitar a Corinto - 16.5-9
• Exortações, orientações e saudações - 16.10-24
Pr Fulvio Santos
A Jesus Cristo seja toda honra e glória!
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