sexta-feira, 1 de julho de 2011

Cinco Resoluções para Avivamento Pessoal
Jim Elliff

Pr. Jim Elliff é o fundador e presidente da organização Christian Comunicators Worldwide (CCW). Obteve seu mestrado pelo Southwestern Baptist Theological Seminary. É membro da diretoria da FIRE (Fellowship of Independent Reformed Evangelicals) e é fundador do ministério Christ Fellowship, uma igreja constituída de congregações nos lares; é autor de vários livros, alguns deles publicados em português pela Editora Fiel. Jim é casado com Pam e o casal tem três filhos.

Você quer ser um instrumento nas mãos de Deus? Deseja ver o poder de Deus utilizando-o como seu instrumento? Você almeja que suas orações sejam respondidas? Se deseja estas coisas, então, a barreira do pecado que se encontra entre você e Deus tem de ser demolida, e o estilo de vida de santidade e amor a Deus, renovado. Embora todo crente esteja perdoado e colocado eternamente em Cristo, Deus resolve trazer disciplina e permitir ineficácia na vida de seus filhos desobedientes. Para sermos restaurados, uma cirurgia espiritual tem de acontecer.

O avivamento pessoal começa quando o crente encara com honestidade o seu pecado. Embora seja uma atitude dolorosa, somente a sinceridade com Deus e com os outros capacitarão o crente a andar em pureza e poder. As seguintes resoluções não constituem uma fórmula, mas são exigidas de todo crente. Orando com humildade, examine seu próprio coração. Comece agora mesmo a arrepender-se e a voltar-se para Ele. Coloque toda a sua confiança em Deus, pois somente Ele pode torná-lo santo. Pague o preço necessário para estar correto em seu relacionamento com Deus e ser um meio de vivificação espiritual para outras pessoas.

1. Arrependa-se de todo pecado conhecido.
Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te (Ap 3.19).

Resolução – Não dormirei hoje à noite, nem viverei este dia, sem me arrepender completamente de todo pecado conhecido que tenho praticado contra Deus (Tg 4.4-10; 2 Co 7.10).

2. Abandone todos os hábitos e atividades questionáveis.
Tudo o que não provém de fé é pecado (Rm 14.23b).

Resolução – Não dormirei hoje à noite, nem viverei este dia, sem remover de minha vida todo hábito e toda atividade dos quais eu não posso ter absoluta certeza de que são aprovados por Deus (1 Co 10.31; Rm 13.14; 14.14).

3. Corrija os erros que existem entre você e outros irmãos.
Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta (Mt 5.23-24).

Resolução – Não dormirei hoje à noite, nem viverei este dia, sem fazer tudo que for possível para corrigir quaisquer erros entre eu mesmo e meu irmão (Mt 6.14-15; 18.15-35; Rm 12.17-21; Cl 3.12-15). Confissão aos outros deve ser tão pública quanto o nosso pecado e pode incluir restituição.

4. Mantenha comunhão com Deus, por meio da oração e da meditação na Palavra de Deus.
Vivifica-me, Senhor, segundo a tua palavra (Sl 119.107b). Orai sem cessar (1 Ts 5.17).

Resolução – Não dormirei hoje à noite, nem viverei este dia, sem passar momentos tranqüilos com Deus, em oração, e meditar sinceramente em sua Palavra (1 Pe 2.2-3; Jo 17.17; 16.23-24; Cl 3.15-16; Mc 11.22-26).

5. Confie em Deus para usar você como um instrumento na vida de outras pessoas.
Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados (Tg 5.19-20).

Resolução – Não dormirei hoje à noite, nem viverei este dia, sem suplicar e esperar que Deus me use como um instrumento eficiente na vida de outras pessoas (2 Tm 2.20-21; Jo 15.16; Cl 4.3-6; Jd 22-23; 1 Pe 4.11; Sl 51.10-13).

Lembre-se destas resoluções todos os dias, até que sua maneira de pensar se conforme à santidade e sua vida seja vivificada e útil. Nunca deixe de aplicar estas resoluções. É muito útil escrever aquilo que Deus lhe mostra que deve ser feito.

Se você enfraquecer em sua intensidade e em seu desejo por santidade, não desista, nem retorne a um coração dividido e a uma vida egoísta. Arrependa-se imediatamente de seu coração apático e de sua falta de amor para com Deus e avance. Não permita que o pecado exerça seu domínio (ver Rm 6.12,13).

Suplique a Deus que aproxime de você alguns crentes com os quais poderá compartilhar, regularmente, suas lutas, descobertas e vitórias no caminho da santidade. Orem juntos, com seriedade, para que haja avivamento em vocês mesmos e em outros crentes. Em cada reunião, considerem novamente estas resoluções, uma por uma, relatando os avanços e as lutas; discutam também as novas percepções obtidas das Escrituras. Façam da sinceridade e do arrependimento a sua confissão de fé. Admoestem uns aos outros, com humildade. Falem a verdade uns aos outros, com amor. Não duvidem do valor de tais reuniões e da habilidade de Deus em usá-los. Deus os apoiará completamente (2 Cr 16.9).
Em todas as ocasiões, evite o orgulho espiritual.
Socorre, Senhor, Deus meu! Salva-me segundo a tua misericórdia. Para que saibam vir isso das tuas mãos; que tu, Senhor, o fizeste (Sl 109.26-27).

www.editorafiel.com.br

POR QUE TARDA O AVIVAMENTO - LEONARD RAVENHILL

UMA ORAÇÃO COM A DIMENSÃO DE DEUS

Os profetas do passado, homens totalmente guiados por Deus, tinham plena consciência da grandeza de sua missão, e de como ela era impopular. E muitos deles, sentindo-lhe o peso, procuraram fugir a ela, alegando limitações pessoais. Moisés, por exemplo, tentou evitar aquele compromisso de que dependeria o futuro de toda a nação, argumentando que era gago. Mas Deus resolveu o problema providenciando-lhe um porta-voz, na pessoa de Arão. Jeremias, também, tentou furtar-se à tarefa justificando que era ainda muito criança. Mas, como já acontecera a Moisés, a objeção humana não prevaleceu. É que Deus não chamava esses homens para irem às academias de sabedoria humana apurar a personalidade nem aumentar seus conhecimentos. Mas parece que ele como que agarra esses servos e os encerra num compartimento consigo. Se for verdade o que afirma o poeta Oliver Wendell Holmes, que sempre que alguém tem uma idéia nova sua mente se amplia e depois nunca mais volta às dimensões anteriores, então o que se dirá do coração que já escutou o sussurro da Voz eterna? “As palavras que eu (o Senhor) vos tenho dito, são espírito e são vida” (Jo 6.63). Nossas pregações hoje se acham bastante debilitadas pelas citações que tomamos emprestadas daqueles que já morreram, em vez de recorrermos ao Senhor. Um livro é bom quando nos serve de guia; mas torna-se pernicioso quando nos acorrenta.

Assim como os cientistas modernos chegaram a uma nova dimensão de poder quando dominaram a energia atômica, assim também a igreja precisa redescobrir o ilimitado poder do Espírito Santo. De fato, é preciso que aconteça alguma coisa que venha atacar a iniqüidade desta era pecaminosa e destruir a complacência dos crentes adormecidos. Precisamos de pregações vivas, de vidas vitoriosas, e só obteremos isso com persistência em oração. E alguém dirá: “Se quisermos uma vida santa, precisamos orar!”

Mas a recíproca também é verdadeira. Temos que viver uma vida santa se quisermos orar. Ê o que diz Davi: “Quem subirá ao monte do Senhor?... O que é limpo de mãos e puro de coração” (Sl 24.3,4).

O segredo da oração é a oração no lugar secreto. É bom ler livros sobre oração, mas isto só não basta. Assim como um livro de culinária é altamente útil, mas torna-se inútil se não tivermos os ingredientes para preparar os alimentos, assim também acontece com a oração. Alguém pode ler toda uma biblioteca sobre oração e não adquirir nem uma gota de poder. Temos que aprender a orar, mas para aprender é preciso orar. Se uma pessoa estiver sentada numa cadeira lendo o melhor livro que existe sobre saúde, mas permanecer ali sentada, pode morrer. Assim também é possível um crente ler tudo sobre oração, maravilhar-se com a perseverança de Moisés ou com o lamento de Jeremias, e mesmo assim não aprender nem o abecê da intercessão. Assim como a bala que fica na arma não chega ao seu alvo, assim também a oração que fica contida no coração sem ser elevada a Deus não obtém as bênçãos.

O filósofo francês Fenelon disse: “Em nome de Deus vos rogo, alimentai vossa alma com orações, assim como alimentais vosso corpo com as refeições”. E Henry Martyn comenta: “Atribuo minha atual condição de debilidade espiritual ao fato de não ter tempo suficiente para meu momento devocional particular. Ah, quem me dera ser um homem de oração!” E um escritor do passado afirma o seguinte: “Muitas vezes, ao orar, somos como um garotinho que toca a campainha de uma porta, e depois sai correndo antes que alguém atenda”. De uma coisa não há dúvida: a área mais inexplorada das riquezas de Deus é a da oração.

Quem sabe calcular a dimensão do poder de Deus? O homem é capaz de calcular o peso do mundo; sabe dizer o tamanho da Cidade celestial; contar quantas estrelas há no céu, medir a velocidade da luz, sabe informar a hora exata do nascer e do pôr-do-sol — mas não sabe avaliar o poder da oração. A oração tem o tamanho de Deus, pois é ele quem nos dá a garantia dela. Ela tem as dimensões do poder de Deus, pois ele garante que a atenderá. Que Deus se compadeça de nós por termos tantos tropeços ao praticar essa atividade que é a mais nobre que nossa língua e espírito podem exercitar. Se Deus não nos iluminar quando nos encontrarmos no aposento da oração, caminharemos em trevas. O momento de maior constrangimento para o crente no dia do juízo será aquele em que tiver de encarar o fato de que orou pouco.

Eis algumas palavras do admirável São Crisóstomo: “O poder da oração extinguiu a violência do fogo, fechou bocas de leões, silenciou revoltosos, pôs fim a guerras, acalmou os elementos, expulsou demônios, rompeu as cadeias da morte, escancarou os portões do céu, minorou enfermidades, repeliu mentiras, salvou cidades da destruição, deteve o curso do sol e o avanço do relâmpago. A oração é uma poderosa armadura, um tesouro que nunca acaba, uma mina que nunca se esgota, um céu que nunca fica toldado de nuvens, e nunca é turbado por tempestades. Ela é a raiz, a fonte, a mãe de mil bênçãos”. Será que essas palavras de Crisóstomo são simples retórica visando fazer com que algo comum pareça extraordinário? A Bíblia desconhece tais artifícios.

Elias era um grande conhecedor da arte da oração, tanto que conseguiu alterar o curso normal da natureza e estrangulou a economia de uma nação. Pela oração ele fez descer fogo do céu, levou homens a se prostrarem e fez descer chuva do céu. Precisamos de chuva, de muita chuva. As igrejas se encontram tão ressequidas que a semente não consegue germinar. Os altares estão secos; não há pecadores arrependidos chorando neles. Ah, quem nos dera um Elias! Numa ocasião em que o povo de Israel clamou pedindo água, um homem “feriu” a rocha e aquela fortaleza de granito se tornou um ventre do qual brotou uma nascente de água. “Existe alguma coisa que seja difícil demais para Deus?” Ele pode enviar-nos um homem para “ferir” a rocha.

Mas precisamos saber que a finalidade da oração em secreto não é meramente estender para Deus uma lista de pedidos. É verdade que “a oração muda as coisas?” É; mas antes de tudo ela muda as pessoas. No caso de Ana, por exemplo, a oração não apenas removeu seu opróbrio, mas modificou-a também: ela era estéril e se tornou fértil; estava chorando e passou a regozijar-se (1Sm 1.10;2.1). A oração converteu seu “pranto em folguedos” (Sl 30.11). Pode ser que estejamos pedindo “folguedos”, quando ainda não pranteamos. Preferimos a “veste de louvor em vez de espírito angustiado”. Mas o que esse texto diz é: “Pôr sobre os que em Sião estão de luto... veste de louvor em vez de espírito angustiado” (Is 61.3). E se o que desejamos é uma colheita abundante, o princípio a ser aplicado é o mesmo, pois “quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes” (Sl 126.6).

Foi preciso que Moisés se quebrantasse e pranteasse para chegar a dizer: “Ora, o povo cometeu grande pecado... Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste” (Êx 32.31,32). E foi necessário que Paulo sentisse grande peso e sofrimento para que chegasse a dizer: “Tenho grande tristeza e incessante dor no coração; porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne” (Rm 9.2,3).

Se João Knox tivesse orado assim: “Senhor, dá-me sucesso na vida” ninguém nunca teria ouvido falar dele. Mas a oração que fez não tinha nada de egocêntrica. Dizia ele: “Senhor, dá-me a Escócia, senão morrerei”. E sua petição entrou para as páginas da História. Se David Livingstone tivesse pedido a Deus a possibilidade de desbravar toda a África para demonstrar seu espírito indômito e sua habilidade no uso do sextante, suas palavras teriam sido levadas pelo vento. Mas sua oração foi: “Senhor, quando irá cicatrizar-se a chaga do pecado deste mundo?” Ele viveu orando e morreu da mesma forma, de joelhos, em oração.

Para fazer frente a esta geração ávida pelo pecado, só uma igreja ávida pela oração. Precisamos voltar a nos apropriar das “suas preciosas e mui grandes promessas”. Naquele grande dia, o fogo do juízo vai provar é a qualidade, e não a extensão da obra que realizamos. A que for gerada em oração, resistirá ao teste. É pela oração que conseguimos de fato chegar a Deus. Ela desperta em nós fome de ganhar almas; e a fome de ganhar almas nos leva à oração. O crente que tem visão espiritual ora; e o que ora obtém visão espiritual. Aquele que ora consciente de sua própria fraqueza, recebe a força do Senhor. Possamos nós ser capazes de orar como Elias, que era sujeito aos mesmos sentimentos que nós! Senhor, leva-nos a orar!









FESTA MISSIONÁRIA






















ESTUDOS BETESDA / I CORÍNTIOS / PARTE 4

QUE TIPO DE CRENTE EU SOU?
1 Coríntios 3.1-23

A questão:
Os crentes de Corinto estavam agindo como crentes carnais e meninos na fé. Havia entre eles divisões, intrigas, má compreensão da natureza da igreja. Além disso, fundamentavam suas decisões na sabedoria do mundo.

O que Paulo diz?
Nenhuma igreja dos tempos bíblicos se parece tanto com as nossas igrejas como a de Corinto, tanto em aspectos positivos quanto em negativos. A denúncia de Paulo contra a carnalidade e infantilidade dos coríntios nos fere na “carne”. Olhe com sinceridade para a atual situação da Igreja Evangélica, e você chegará à mesma conclusão. Os motivos para Paulo chamá-los de carnais são:

1) Alimentação de “recém-nascido” (v.2)
Se o tipo de alimentação diz se você é um “adulto” espiritual ou uma “criança”, facilmente se observará que a maioria dos crentes é “menino” na fé, assim como em Corinto.
A grande maioria possui um conhecimento bíblico “infantil”, não há a prática da leitura bíblica regular, e poucos leram sequer uma vez a Bíblia toda. Alguém já disse que Igreja brasileira é extensa, mas rasa em suas doutrinas e práticas. Evidentemente, não basta ler se não houver disposição de viver o que foi aprendido. Somos admoestados por Paulo a buscarmos um verdadeiro conhecimento, que une a leitura e o estudo da Bíblia com a prática de seus valores. Dê uma olhada em Atos 7 e você encontrará um homem chamado Estêvão, que disserta sobre toda a história das Escrituras e, ao mesmo tempo, é cheio do Espírito Santo. O problema é que muitos de nós vivemos com quatro ou cinco refeições diárias e nos contentamos com um sanduíche espiritual por semana.

2) Invejas, contendas e dissensões (v.3-5)
Existem igrejas se destruindo por causa de seus conflitos internos. Com isso, ela se perde em um grande esforço na tentativa de resolvê-los, quando deveria estar buscando crescer espiritualmente. Deus abomina aqueles que semeiam contenda entre os irmãos (Pv 6.16-19).

3) Falta de discernimento da natureza da igreja (v.6-9)
Paulo apresenta alguns princípios sobre a natureza da igreja:

A) Igreja são pessoas
O tempo todo, o apóstolo cita nome de pessoas e não de endereços para se referir à igreja de Corinto. A igreja é um grupo de pessoas salvas pelo sangue de Jesus, que se reúnem em algum lugar para adorar a Deus, edificar os salvos e pregar o Evangelho aos perdidos. Não está, portanto, limitada a um espaço físico. Entenda: não sou a igreja, eu sou templo do Espírito Santo de Deus e parte da Igreja do Senhor, do Corpo de Cristo!
A igreja de Atos dos Apóstolos não possuía edifícios, púlpito, equipamento de som, ministério de louvor, programa de rádio, seminário, EBD, departamentos nem batistério! Mas era formada por pessoas cheias do Espírito Santo de Deus. A estrutura era simples, mas poderosa! (At 2.42-47).

B) Deus instituiu líderes, mas eles não são objetos de culto
Paulo cita o nome dos líderes, mas o que fica bem claro é que os crentes haviam-se tornado mais fiéis aos líderes do que a Deus, perdendo claramente o discernimento espiritual que um cristão maduro deve ter.
Ame seus líderes, cuide deles, trate-os com honra, dê a eles um salário digno, ame suas famílias, e, se possível, chame-os para almoçar em sua casa! Mas nunca os trate como um super-homem, um semideus; jamais os coloque no pedestal nem deixe de questioná-los quando estiverem equivocados, ou coisa parecida. E, principalmente, nunca os adore, pois somente Deus pode receber a glória!
Algumas igrejas, com ensinamentos contrários a Bíblia, têm tratado os seus líderes com mais honra do que nossas igrejas. Experimente entrar em uma dessas denominações, dirigir-se a alguém e questioná-lo sobre o que está sendo ensinado. Muito provavelmente, você sairá de lá com muitas ofensas e, possivelmente, com algum hematoma. Agora, faça isso em uma igreja batista; você rapidamente encontrará outros para ajudá-lo a falar mal dos líderes. Esse é um grande erro que nós temos cometido como Igreja.

C) Igreja é um Corpo e, se estiver saudável, crescerá (v. 6).
O processo natural da igreja é crescer. Se ela não está crescendo, mas diminuindo, algo está errado – possivelmente, ela está enferma. A pergunta que temos a fazer não deve ser: “Como fazer para a igreja crescer?”, mas, “Por que a igreja não está crescendo?”. A natureza de um organismo é crescer. A igreja é um organismo vivo, um corpo; portanto, precisa crescer.

Alguns erros temos cometido quando falamos em crescimento. São eles:

* “Esse é o método!” – Uma igreja não cresce porque possui um “melhor método de crescimento”. Deus não unge um método, mas dá unção às pessoas! Ele não enche com o Espírito Santo os métodos, mas, sim, as pessoas!

* “Numerofobia” (medo de números) – São aqueles que apresentam diversas desculpas para o não crescimento da igreja. São elas:

“Não temos quantidade, mas temos qualidade.”

“O que adianta crescer como eles!”

“Eles estão crescendo assim, aposto que tem algo errado!”

“A igreja não cresce, porque não toca aquelas músicas!”

“Igreja boa é igreja pequena, todos se conhecem!”

* “Numerolatria” (adoração a números) - Crescimento a todo custo, não importa como isso acontece, o importante é crescer (inchar). Apresentação constante de números para justificar as ações da igreja. A pergunta que se faz é se dá certo e não se é certo!
É importante também lembrarmos que o fundamento da igreja é Jesus Cristo e precisamos tomar cuidado com o que temos edificado sobre esse fundamento: coisas preciosas (ouro, prata e pedras preciosas) ou frágeis (madeira, feno e palha).

D) Há diversidade de ministérios.
Paulo plantou e Apolo regou. Deus capacita a sua Igreja com dons espirituais para a glorificação do Seu Nome e a edificação do Corpo de Cristo.

E) Todos são servos e há um galardão para eles (v. 8,9).
A palavra usada é diáconos que significa servo ou escravo. Não é uma questão de graduação ou tempo de casa, mas de servir a Deus. Existe uma recompensa (galardão) preparada para todos os que Lhe servem.

F) Como se edifica uma igreja (v.10-12)?

• Sabendo quem é o Fundamento – Jesus Cristo.
Não se pode pensar na possibilidade de a igreja de Corinto ter surgido por causa de Paulo ou de Apolo. A igreja só pode ser edificada por meio da Pedra Principal, Jesus Cristo.

• Tendo cuidado com o que se coloca sobre esse fundamento.

G) Tudo o que se faz na igreja será um dia julgado pelo fogo (v. 13-17).
Paulo os adverte para o dia em que o Senhor Jesus trará à tona e julgará tudo o que se tem feito em nossa vida e, portanto, em nossas igrejas.

4) Viviam de acordo com a sabedoria do mundo (v. 18-23).
Paulo é bem claro ao dizer que existem dois tipos de sabedoria, a mundana e a de Deus. A sabedoria do mundo é loucura para Deus!
Deus, um dia, trará a juízo tudo o que temos feito com a Sua Igreja e sobre que tipo de crentes temos sido (carnais ou espirituais).

Princípio bíblico
Crescimento espiritual
o 1 Samuel 2.21
o 1 Samuel 3.19
o 2 Samuel 5.10
o Provérbios 9.9
o Lucas 1.80
o Lucas 2.40,52
o Atos 12.24
o Atos 19.20
o 1 Tessalonicenses 3.11-13
o 2 Pedro 3.18
o Atos 2.37,47
o Atos 4.4
o Atos 5.14

• Fruto do Espírito
o Gálatas 5.16-26

Perguntas:
• Segundo a Bíblia, como podemos identificar um crente carnal de um espiritual?
• Que tipo de crente eu sou?
• Tenho-me alimentado com leite ou comida sólida?
• Sou daqueles que buscam a unidade da igreja ou tenho semeado discórdia?
• Entendo o que significa ser igreja? Quais são as características de uma igreja?
• Que decisões você toma, a partir de hoje, para crescer espiritualmente?

Apologia:

“E outro edifica sobre ele” (3.10).

Cresciendo em Gracia – Afirma que, nesse texto, Paulo está profetizando sobre a vinda de José Luiz de Jesus Miranda, seu fundador e edificador.

Resposta apologética – Isso é um absurdo. Em verdade, o apóstolo está falando sobre as divisões que estavam acontecendo na Igreja. Enquanto uns diziam ser discípulos de Paulo, outros afirmavam que eram de Pedro, e outros ainda de Apolo (v. 4). O apóstolo, no entanto, coloca-os em pé de igualdade apostólica (v. 5), afirmando que tanto ele quanto os demais eram cooperadores e edificadores da igreja dos coríntios – o edifício de Deus. Então, passa a dizer que foi ele quem pôs o fundamento naquela igreja e “outro” a edificou, mas não especifica quem era essa pessoa. Não há, no texto em estudo, a mínima possibilidade de a palavra “outro” referir-se a um suposto apóstolo no futuro, porque Paulo está falando de apóstolos de sua época, referindo-se, provavelmente, a Apolo e a si próprio (4.6-9). Diz, ainda, que “cada um” (ou seja, todo aquele que for edificar, não especificando quantidade ou pessoa) deve “ver como edifica” (15.20; 1 Ts 5.11; Jd 20).

“Mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo” (3.15).

Catolicismo Romano – Usa esse texto para fundamentar a crença do purgatório, que, supostamente, prova que haverá expiação na “outra vida”.

Resposta Apologética – A sequência desse texto mostra que Paulo está falando a respeito do tribunal de Cristo e da recompensa que cada cristão terá após a morte ou quando do arrebatamento da Igreja. O tribunal citado pelo apóstolo é destinado apenas aos salvos em Cristo Jesus, logo, não decidirá ou definirá a salvação de qualquer pessoa. As obras do crente é que serão queimadas (provadas) e não o crente, o qual já está santificado em Cristo em não necessita mais de uma expiação posterior: “Aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso” (1.1,2).

A JESUS CRISTO SEJA TODA HONRA E GLÓRIA