O editor do portal CREIO, Celso de Carvalho, acompanhou em 2003, no Rio de Janeiro a visita do pastor David Wilkerson ao Brasil. Na época o pastor americano que faleceu nesta quinta-feira, dia 27, disse que se pastoreasse uma igreja grande no Rio, sua principal preocupação seria com as favelas. No entanto, ao visitar uma comunidade carente na ocasião foi escoltado de inúmeros seguranças. Confira os principais momentos da coletiva:
FECHEM AS PORTAS PARA O EVANGELHO AMERICANO
Apesar de toda a dificuldade criada com o trabalho da imprensa de Volta Redonda, TABERNÁCULO conseguiu participar da entrevista coletiva, no Hotel Sheraton, zona Sul do Rio. Wilkerson afirmou que, caso liderasse uma igreja no Rio de Janeiro, priorizaria o trabalho nas favelas e um ministério para alimentar os pobres. Ele também pregou o despertamento espiritual dos pastores brasileiros, para que sejam mais preocupados com os pobres do que com o sucesso e a prosperidade material. Leia alguns trechos da entrevista.
Prioridade no Brasil
“Se pastoreasse uma igreja grande aqui no Rio, minha preocupação principal seria com as favelas. Buscaria uma maneira de ajudar com escola ou outro tipo de ação social. Se tivesse uma igreja aqui, e estivesse com o coração certo, o meu desejo principal seria alimentar os pobres”.
Responsabilidade pastoral
“Pastores mortos espiritualmente produzem igrejas mortas. O ministério precisa ser despertado. Durante conferência em Londres, desafiei os jovens: Se você tem fome por Cristo e está cansado de uma igreja que não toca o seu coração vá para uma sala e ore. Logo, tínhamos três salas cheias de jovens dizendo: minha igreja está acabando com a minha fé. Meu pastor é o responsável.”
O evangelho sem pátria
“A maior tragédia da igreja no Brasil é a ‘importação’ do evangelho americano e de doutrinas venenosas. Precisa haver mais compaixão pelos pobres. Pensar mais no espiritual, e menos nos números. Deus precisa abalar a igreja do Brasil. Fechem as portas ao evangelho americano. O evangelho dos EUA contagiou todo o mundo, tornando-o um evangelho ralo e superficial. Chegam a números extraordinários, mas as pessoas não são confrontadas.”
Igreja para todos
“Há 15 anos plantamos uma igreja na Times Square, em Nova York. Disseram que para a igreja funcionar bem não deveria misturar classes, cor, etnias. Hoje temos 8 mil membros de 103 nacionalidades, ricos e pobres, todos trabalhando juntos como um só corpo. Uma obrigação da igreja hoje é a oração. continuando a ministrar aos pobres.”
Desafio Jovem
“Comecei o Desafio Jovem e hoje são mais de 300 no mundo inteiro. Tenho prazer de encontrar outros que dizem: Li seu livro ‘A Cruz e o Punhal’ e fui inspirado por ele para trabalhar pela libertação de pessoas e conduzi-las a Cristo.”
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