sexta-feira, 12 de abril de 2013

ARREPENDIMENTO BÍBLICO - Leonard Ravenhill

CORAL PERFEITO LOUVOR - PARTE IV

"E SE ESSE FOSSE O ÚLTIMO NATAL?"



















INTRODUÇÃO À TEOLOGIA - PARTE 1

POR QUE ESTUDAR TEOLOGIA?


Esta é uma pergunta que é feita com muita frequência e que precisa ser respondida antes de entrarmos no estudo teológico propriamente dito. Na maioria das vezes, quando se diz que alguém é teólogo, imediatamente surge o pensamento de que esse alguém possui uma capacidade intelectual privilegiada, portador de muitos conceitos difíceis de entender e cuja vida inspira muito pouco no que se refere à espiritualidade. Esse é um erro grosseiro e que contribui para o afastamento das pessoas do estudo da teologia e dos seus benefícios. Gostaria, então, de relacionar alguns motivos para você se dedicar ao máximo ao estudo deste nosso módulo: Introdução à Teologia.

Conhecer mais a Deus – Esse deve ser o anseio de todo crente, mas muitos acreditam que a teologia é inimiga da espiritualidade. Gostaria de relacionar alguns dos homens que mais influenciaram o Cristianismo e que eram profundamente conhecedores da teologia.

 Paulo – Originário da seita dos fariseus, criado aos pés de Gamaliel, conhecedor profundo da Lei. Escreveu 13 cartas que pertencem ao Novo Testamento e foi o maior missionário que a igreja primitiva conheceu. A teologia paulina é bastante estudada, e o livro de Romanos é tido como o maior livro teológico do Novo Testamento. Alguém duvida de que Paulo fosse um homem cheio do Espírito Santo de Deus?

 John Wesley – Fundador da Igreja Metodista e chamado pela imprensa de um “tição tirado do fogo”. Acordava todos os dias às 4 horas da madrugada e tinha uma rotina pesadíssima. É inspiradora a sua dedicação à oração, à leitura da Bíblia, ao evangelismo e ao estudo teológico. Veja o relato de uma de suas experiências vividas pela madrugada.

"Cerca das três horas da madrugada, enquanto perseverávamos em oração (Romanos 12.12), o poder de Deus nos sobreveio de tal maneira que bradamos impulsionados de grande gozo, e muitos caíram ao chão. A seguir, ao passar um pouco o temor e a surpresa que sentimos na pre¬sença da majestade divina, rompemos em uma só voz: 'Louvamos-te, ó Deus, aceitamos-te como Senhor'".

Apesar de enfrentar a apatia espiritual quase geral nos crentes, a par de uma onda de devassidão e crimes no país inteiro, multidões de 5 mil a 20 mil afluíam para ouvir seus sermões. Tornou-se comum, nesses cultos, os pecadores acharem-se tão angustiados, que gritavam e gemiam.

Muitas vezes, os ouvintes eram levados às alturas de amor, gozo e admiração; recebiam também visões da perfeição divina e das excelências de Cristo, até ficarem algumas horas como mortas (Apocalipse 1.17.)

“Passava duas horas diariamente em oração, e, muitas vezes, mais. Iniciava o dia às quatro horas. Certo crente que o conhecia intimamente assim escreveu acerca dele: 'Considerava a oração a coisa mais importante da sua vida e eu o tenho visto sair do quarto com a serenidade de alma visível no rosto até quase brilhar.'"

“João Wesley nasceu e criou-se em um lar onde não havia abundância de pão. Com a venda dos livros da sua autoria ganhou uma fortuna, com a qual contribuía para a causa de Cristo; ao falecer, deixou no mundo 'duas colheres, uma chaleira de prata, um casaco velho' e dezenas de milhares de almas, salvas em épocas de grande decadência espiritual.”

Poderíamos falar, ainda, de Charles Spurgeon, Jorge Whitefield e tantos outros que entenderam perfeitamente o que Jesus queria dizer em Mateus 22.29, Filipenses 1.9, Colossenses 3.16 e Oséias 6.3.

Aprender a pensar – Em uma época em que as pessoas são capazes de ouvir todo tipo de pregação e ensino e não utilizar nenhum filtro, em que as pessoas são conduzidas a viver uma vida cristã mística, consumista e sem grandes questionamentos, é preciso que se levantem homens dispostos a pensar e a questionar, como os Bereanos fizeram (At. 17.11).

No prefácio do livro de John Stott Crer é também pensar, o pastor Ziel Machado escreveu as seguintes palavras:

“Como disse anteriormente, entender que a fé não dispensa o uso da mente foi um desafio no passado e continua sendo em nossos dias. Isso se aplica a nossa relação com Deus, assim como a nossa relação com a sociedade. É de vital importância perguntar a uma igreja que segue um ritmo acelerado de crescimento numérico o que significa este processo. Qual a contribuição de tal crescimento para a missão da igreja, seja em relação a sua proclamação, seja em relação a sua presença social? Algumas formas de misticismo têm crescido no meio da igreja, introduzindo novas formas mais sutis de idolatria, produzindo um esvaziamento da dimensão ética da fé, que é substituída por rituais mágicos para lidar com a realidade. Os que antes eram conhecidos como o povo do Livro agora se veem numa postura que confunde livre acesso à Escritura com livre interpretação da Escritura.

Nessa confusão não se faz justiça ao texto, nem ao contexto, muito menos ao chamado para uma fé que pensa e uma razão que crê. O resultado é uma elaboração de pretextos apresentados no tradicional esquema dos três pontos com uma pequena variação: agora se lê o texto, se esquece do texto e nunca mais se retorna ao texto. Temos o desafio de outras formas de leitura, que colocam o texto sob suspeita, mas não suspeitam de quem suspeita. Outros ainda pretendem exercer sobre o texto bíblico um controle tal, que se esquecem de que o maior desafio não é ler as Escrituras, mas ser lido por elas.”

Ser capaz de responder aos anseios do mundo - Certa vez, presenciei um fato que nunca mais vou esquecer. Um adepto da seita Testemunhas de Jeová abordou um grupo de crentes na porta de uma igreja batista, leu Apocalipse 7 e 14 e fez o seguinte questionamento: “O texto diz que somente 144.000 vão para o céu. Como você pode provar na Bíblia que você também vai para o céu?”. Esses irmãos não sabiam dar uma resposta. Foram, então, para dentro da igreja e pediram aos demais irmãos algum texto, alguma explicação que pudessem dar, mas não encontraram ninguém que pudessem ajudá-los.

Nunca seremos o tipo de crente que sabe responder a todas as perguntas que nos são feitas, mas precisamos fazer o máximo que está em nós para ser encontrados preparados.

“Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” (I Pe. 3.15)

Em Mateus 16.13-20, vemos o Senhor Jesus fazer uma pergunta que, creio, ainda está sendo feita a nós: “Quem vocês dizem que eu sou?”. Penso que essa pergunta tem sido respondida da seguinte forma: Jesus é um:

 Curandeiro

 Bom investimento

 Produto

 Empregado

Precisamos de homens que se coloquem como Pedro e digam: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!”

COMO SE DEVE ESTUDAR TEOLOGIA?

1. Devemos estudar teologia com oração. A Palavra de Deus é discernida espiritualmente. Por isso, devemos orar pedindo a Deus que abra os nossos olhos para podermos ver as maravilhas de sua lei (1 Co. 2.14; Sl. 119.18). Entender a Bíblia é uma virtude espiritual que somente Deus pode nos dar (Ef. 1.17-19). A qualidade de nosso estudo teológico passa pela qualidade de nossa espiritualidade, que se manifesta numa vida de dependência de Deus pela oração.

2. Devemos estudar teologia com humildade. A Bíblia diz que “Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes” (1 Pe. 5.5). À medida que aprendemos das Escrituras, devemos ter o cuidado de não nos orgulhar, assumindo, assim, uma atitude de superioridade em relação àqueles que não conhecem o que temos estudado. Para evitar o orgulho, devemos associar o conhecimento ao amor (1 Co. 8.1).

3. Devemos estudar teologia com a razão. Podemos e devemos usar nossa razão para estudar e tirar conclusões do estudo das Escrituras Sagradas, mas nunca fazer deduções que contradigam o que a própria Bíblia diz. Nossas conclusões lógicas podem, muitas vezes, ser errôneas, pois os pensamentos de Deus são mais altos que os nossos pensamentos (Is. 55.8-9). A Bíblia é a essência da verdade, e todo o seu conteúdo é justo e permanente (Sl. 119.160). Toda conclusão lógica que tivermos ao estudar teologia deve estar em harmonia com toda a Bíblia. Caso contrário, nossa lógica estará enganada, pois a Bíblia não se contradiz jamais.

4. Devemos estudar teologia com a ajuda de outros. Deus estabeleceu mestres na igreja (1 Co. 12.28). Isso significa que devemos ler livros escritos por teólogos preparados. Conversar com outros cristãos sobre teologia é também uma excelente maneira de conhecer mais sobre Deus.

5. Devemos estudar teologia compilando passagens bíblicas. O uso de uma boa concordância bíblica nos ajudará a procurar palavras-chave sobre determinado assunto. Resumir versículos relevantes e estudar passagens difíceis também ajuda. É grande a alegria ao descobrir temas bíblicos. É a recompensa do próprio estudo.

6. Devemos estudar teologia com alegria. Não podemos estudar teologia de forma fria, pois ela trata do Deus vivo e de suas maravilhas. O estudo da Bíblia é uma maneira de amar a Deus de todo coração (Dt. 6.5), pois seus ensinamentos “dão alegria ao coração”, são grandes riquezas (Sl. 19.8; 119.14). No estudo da teologia, somos levados a dizer: “Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos! Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém.” (Rm. 11.33-36)

Pr Fulvio Santos  
A JESUS CRISTO SEJA TODA HONRA E GLÓRIA

CORAL PERFEITO LOUVOR - PARTE III

"E SE ESSE FOSSE O ÚLTIMO NATAL?"




















quinta-feira, 11 de abril de 2013

ATOS DOS APÓSTOLOS



INTRODUÇÃO

A partir de hoje iniciaremos o estudo do livro de Atos dos Apóstolos, visando conhecer a história dos 30 primeiros anos da Igreja do Senhor Jesus e aprender com ela sobre como devemos ser Igreja. Deus usa Lucas de maneira poderosa para registrar muitas das virtudes, perseguições, problemas internos, visão, missão e desafios que fazem parte do caminhar desta novel igreja.

Nosso propósito não é editar um livro ou produzir um material que possa ser comercializado, mas capacitar os membros de Betesda para uma vida cristã agradável aos olhos do Senhor. Para isso, estarei utilizando alguns materiais de consulta, são eles: Comentário Expositivo de Atos – Hernandes Dias Lopes; Estudo do Livro de Atos – Imprensa Bíblica Regular; Bíblia de Estudo John Macarthur; Bíblia de Estudo NVI, Bíblia de Estudo Apologética e A Mensagem de Atos – John Stott.

Somos uma Igreja com 14 dias de vida, portanto o estudo deste livro torna-se tremendamente relevante para um caminhar saudável e que como consequência trará frutos agradáveis ao Senhor da Obra. Que Deus assim nos ensine, desafie, quebrante, molde, encha com o Seu Espírito e nos use para sermos fiéis na obra do Reino de Deus, e que no final de tudo toda a HONRA E GLÓRIA SEJA DADA A JESUS CRISTO!

VERSÍCULO CHAVE

“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” Atos 1.8

AUTOR

Lucas é o autor de duas obras que possuem características próprias, Evangelho de Lucas e Atos dos Apóstolos. Por ser ele um médico e erudito, sua forma de escrever é bem típica, pois faz uso de um grego clássico. É citado apenas três vezes na Bíblica (Cl 4.14; II Tm 4.11 e Fm 24) e com isso podemos saber que ele era médico, amigo e cooperador de Paulo e esteve em viagens missionárias com Paulo. O livro traz algumas evidências que realente Lucas é o autor, vejamos:

 O Evangelho de Lucas e Atos escrevem para a mesma pessoa: Teófilo (aquele que ama a Deus);

 Linguagem dos dois livros é semelhante, grego coinê.

 O vocabulário é semelhante, são mais de 50 palavras iguais nos dois livros.


DATA

Foi escrito, provavelmente, em 62 d.C. Seu último registro foi a prisão de Paulo em Roma, quando ele fica 2 anos em uma prisão domiciliar (28.30,31). Como um historiador, Lucas não teria deixado de registrar a segunda prisão de Paulo e consequentemente seu martírio 67 d.C., nem o incêndio de Roma 64 d.C., nem a execução de Paulo em 67 d.C. e nem a destruição de Jerusalém em 70 d.C.

ESBOÇO

Esboço do Livro de Atos dos Apóstolos                                              Progresso do Evangelho              
Introdução 1.1,2                                                                                   JERUSALÉM E JUDÉIA            
O ministério de Cristo após a ressurreição 1.3-11

O período de espera pelo Espírito Santo 1.12-26

A plenitude do Espírito Cap.2

A cura do aleijado e a resultante prisão
de Pedro e de João 3.1-4.31

A comunhão dos bens 4.32-5.11

Os apóstolos pregando, curando e sofrendo perseguição 5.12-42

A escolha dos diáconos 6.1-7

Prisão, discurso e martírio de Estevão 6.8-7.60

Os crentes de Jerusalém são dispersos 8.1-4                                       SAMARIA

Ministério de Felipe 8.5-40

Em Samaria 8.5-25

Ao eunuco etíope 8.26-40

Conversão de Saulo 9.1-31                                                                 CONFINS DA TERRA

Ministério de Pedro no litoral do Mediterrâneo 9.32-11.18

A Enéias e Dorcas 9.32-43

A Cornélio 10.1-11.18

A nova igreja gentílica em Antioquia 11.19-30

Herodes persegue a igreja e morre em seguida cap.12

Primeira viagem missionária de Paulo caps.13, 14
A conferência em Jerusalém 15.1-35

Segunda viagem missionária de Paulo 15.36-18.22

Terceira viagem missionária de Paulo 18.23-21.16

Prisão de Paulo em Jerusalém 21.17-23.35

Paulo é detido 21.17-22.29

Julgamento diante do Sinédrio 22.30-23.11

Transferência a Cesaréia 23.12-35

Prisão de Paulo em Cesaréia caps.24-26

Julgamento diante de Félix cap.24

Julgamento perante Festo 25.1-12

Audiência diante de Festo e Agripa 25.13-26.32

Viagem marítima a Roma 27.1-28.15

Dois anos de prisão domiciliar em Roma 28.16-31

PROPÓSITO DO LIVRO

Continuar relatando para Teófilo (aquele que ama a Deus), provavelmente um cristão rico, membro da nobreza romana ou alguém que ocupava alto posto no governo romano, algumas questões relevantes para a sua compreensão mais ampla do Reino de Deus, são elas:

 Mostrar que os seguidores do Caminho não representavam uma ameaça política para o Estado Romano, como afirmavam alguns.

 Mostrar que o ministério de Jesus não finda com a sua morte, porque Ele ressuscitou e seus seguidores são instrumentos do Poder do Espírito Santo.

 Mostrar o maravilhoso crescimento do Evangelho, iniciando em Jerusalém e indo até os confins da terra.

CARACTERÍSTICAS DO LIVRO

HOMEM DE DEUS X CONHECIMENTO

Muitos tratam o Evangelho como um inimigo lógico da ciência e do conhecimento, é muito comum encontrar pessoas que tem a ideia que crente é sinônimo de ignorância e falta de opção. Isto não é pertinente a nossa época, sempre houve este tipo de visão do mundo em relação aos seguidores de Cristo, talvez isto ocorra pelo fato de muitas pessoas humildes (financeiramente e na sua formação acadêmica) seguirem a Cristo e muitos poucos acadêmicos se tornarem seguidores do Mestre. Lucas vem contrariar esta lógica, observa-se na sua linguagem ao descrever o Evangelho de Lucas e Atos, que ele possuía uma formação privilegiada, além é claro o fato de ser um médico (Cl 4.14). Lembro-me de um pastor que dizia para o seu filho que tinha o curso de Doutorado, além de ser cientista: “Filho, Deus chama também os Doutores para o ministério!”. Precisamos ter esse entendimento bem claro em nossos corações e mente, pois os ambientes acadêmicos têm sido formados, em sua maioria, por pessoas áridas em seu coração e em sua alma, e a presença de homens de Deus nesses locais seria como estar em um campo missionário. Esse é um dos motivos que nos levam a constantemente estimular nossos irmãos de Betesda a estudarem e buscarem um crescimento que alcance todas as áreas de sua vida. Muitas vezes vejo jovens se dedicarem a Igreja e esquecerem que eles também devem ser crentes no seu trabalho, estudos e família, e que um dia irão formar uma família e que possuir uma formação profissional irá contribuir muito para o ajuste desta família.

Lucas, Paulo, Moisés e tantos outros homens na história nos mostram, com a sua própria experiência de vida, que o conhecimento não é inimigo da nossa fé em Cristo.

VIDA DE UMA IGREJA

Presenciamos em Atos, o nascimento de uma Igreja. Assim como é maravilhoso e inesquecível o nascimento de uma criança, assim também é no nascimento de uma Igreja. Estamos tendo o privilégio de sermos os membros que formam Betesda em seu nascimento, isto significa que aprender com a Igreja de Jerusalém é fundamental para sermos uma igreja saudável. Esta igreja é uma igreja que possui algumas coisas tremendas e que estaremos estudando cada uma delas ao longo do nosso estudo, são elas: Capacitação do alto, força evangelística, unidade, doutrina, comunhão, problemas, missão, novos na fé, crescimento, e tantas outras características que nos mostram o quanto é importante para nós este estudo.

MISSÃO DA IGREJA

Este assunto, sem dúvida alguma, vai ser um dos mais discutidos e mais motivantes, pois missões têm sido um dos pilares de Betesda. Temos feito missões como nunca presenciei em nenhuma igreja que fui membro. Estamos concretizando em Betesda alguns princípios que aprendi ao longo de minha caminhada com Deus e em meus estudos no Seminário Betel, e tudo com a unidade dos pastores, liderança e Igreja. Nós não temos noção do quanto crescemos e do quanto temos contribuído para que o Reino de Deus alcance os perdidos. GLÓRIA A DEUS!! Toda a vez que olho para a maioria das igrejas, que gastam a maior parte de seu dinheiro em administração, construção de paredes e compra de bens e converso com o Pr Roberto (Bolívia), Pr Jônison (Biquinhas), ou recebo e-mail do Pr Adriano (Sul), Marlúcia (Jordânia), fico com a certeza no coração que MISSÕES É A RAZÃO DE EXISTIR DA IGREJA pois igreja significa CHAMADOS PARA FORA e não para dentro. Esta Igreja de Jerusalém vai nos desafiar a ir além, a crermos mais e a avançarmos mais. Glória a Deus, amo gente que me desafia a ir além!! E você?

CRESCIMENTO SAUDÁVEL

Esse também será um assunto muito importante para nós, pois vivemos uma época onde as igrejas vivem para o crescimento, e muitas vezes comprometem a sua obediência a Deus. Nas rodas de pastores e nos cursos de liderança, boa parte do tempo é direcionada para buscar uma resposta para a seguinte pergunta: Como faço para minha igreja crescer? Isto é loucura e tem levado muitos a se perderem no caminho.

Existem dois perigos que devemos fugir quando tratamos deste tema:

 Numerolatria – É aquele tipo de igreja que compromete a simplicidade do Evangelho ao tentar inventar maneiras de atrair as pessoas para a sua igreja. Muitas delas têm metas rígidas para alcançar e isso leva suas lideranças a fazerem de tudo para apresentar um relatório positivo. Este tipo de pessoa está sempre medindo ministérios e pastores pela quantidade de membros que suas igrejas possuem.

Conta-se que um grupo de pastores americanos foi visitar um pastor na Coréia que possuía uma igreja que crescia muito e era referencial de crescimento no mundo. O pastor da Coréia iniciou a palestra e de maneira abrupta um dos pastores americanos interrompeu sua fala e perguntou: “Pastor, por favor, seja breve e nos diga: Qual o segredo para sua igreja crescer tanto? O pastor Coreano respondeu: O segredo é que enquanto vocês americanos estão dormindo, nós estamos de joelhos clamando ao Senhor!”

 Numerofobia – Trata-se de uma doença que leva a igreja a acreditar que a vontade de Deus é que esta permaneça pequena durante toda a sua vida. Alguns sintomas desta doença podem ser vistos nas seguintes declarações: “É melhor ter poucos fiéis, do que uma multidão de infiéis!”; “Eu gosto mesmo é de igreja pequena, porque igreja quando cresce não é mais a mesma coisa!”. Assim como queremos que nosso filho cresça de maneira saudável, Deus também deseja que sua igreja cresça e de maneira saudável.

A Igreja de Jerusalém vai nos ensinar muito sobre o que é crescimento saudável, seremos confrontados com nossos conceitos e desafiados.

LIVRO SEM CONCLUSÃO

O livro de Atos não possuiu uma conclusão, despedida ou recomendações, simplesmente é encerrado com o registro da prisão domiciliar de dois anos que Paulo sofre em Roma. Isto ocorre porque a história da Igreja do Senhor não termina ali, nós de Betesda temos o chamado e a missão de dar sequência a esta história maravilhosa, somos chamados a escrever o capítulo 29. Enquanto estivermos estudando este livro, sugiro você a fazer como o Irmão André (Portas Abertas) faz antes de ler a Bíblia, ele ora e diz: “FALA SENHOR, O QUE DISSER EU FAREI!”.

Que o Espírito Santo de Deus conduza a história de nossa vida, de nossa família e de Betesda!



Pr Fulvio Santos


A JESUS CRISTO SEJA TODA HONRA E GLÓRIA

CORAL PERFEITO LOUVOR - PARTE II